• Guarda leva trabalho de cinoterapia para as ruas da cidade

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  • 26/11/2019 13:01

    A alegria e a descontração proporcionados pelo trabalho de cinoterapia agora vão acontecer, também, na rua. A Guarda Civil levou nesta terça-feira (26.11) os cães Chico e Jujuba, que fazem o trabalho de elevar a autoestima de pacientes em tratamento de câncer e levar alegria para crianças de creches, para o Calçadão do Cenip, no Centro.

    A intenção é divulgar o serviço feito pelo Grupamento de Operações com Cães e, ao mesmo tempo, proporcionar esses momentos de descontração e felicidade para todos que tiverem contato com os animais – nesta primeira ação, pelo menos 100 pessoas pararam para fazer carinho e tirar fotos com os dois. A iniciativa vai continuar durante o mês de dezembro.

    Neste ano, os dois cães da raça golden retriever já fizeram cerca de 50 visitas ao Centro de Terapia Oncológica (CTO), a instituições de acolhimento de idosos e também a unidades escolares do município. A próxima ação da “cinoterapia de rua” será na Praça Dom Pedro, na semana que vem.

    “Trazer a cinoterapia para a rua, trazer o contato das pessoas que não conhecem o nosso trabalho, que está muitas vezes dentro das clínicas ou das escolas, para o pessoal saber que os cachorros da Guarda não são só de policiamento, nós também temos animais para trazer alegria, felicidade”, explicou o coordenador técnico do canil da Guarda, Leandro Lopes.

    O Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil existe há mais de dois anos e meio com 10 cães, sendo usados para o trabalho de proteção e contenção de confusões e brigas, detecção de drogas, armas e explosivos, resgate em escombros, além de cinoterapia. O canil fica na sede da Guarda e é cuidado por 11 agentes.

    Jane Andrade, que trabalha com confecção e parou com o filho, Enzo, de seis anos, para conhecer Chico e Jujuba, tirar fotos e fazer carinho.

    “Tem muita gente que as vezes acha que não dá um resultado tão bom, mas dá um resultado grande. A minha mãe também teve se tratando no CTO, mas na época ela não teve essa oportunidade. Ela tinha paixão por cachorro, amava, e acho que se ela tivesse passado por essa oportunidade, teria se sentido até melhor”, disse.

    A enfermeira Larissa Silva ficou “apaixonada” de cães. Ela não conhecia o trabalho de cinoterapia, mas crê que o contato de pessoas doentes com cães pode ser importante no tratamento e gostou da iniciativa.

    “Dizem que os cães são os melhores amigos do homem. Não tem explicação. As pessoas que se encontram em estado terminal ou em processo de cura, de tratamento, elas se sentem muito sozinhas, tem muita dor. E os animais trazem um certo conforto, além da alegria”, afirmou.

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