Grupo empresarial pode assumir departamento de futebol do Serrano

Nesta quinta-feira, a partir das 19 horas, em sua sede social, o Serrano avaliará a minuta de um contrato em que o clube poderá fazer uma parceria com um grupo gestor por até 10 anos. O conselho deliberativo, que vai apreciar o acordo com dirigentes – alguns já foram ligados ao Flamengo –, espera aprovar tudo até fevereiro para dar início ao mais ambicioso projeto de futebol dos últimos anos. Os detalhes sobre o contrato são mantidos em sigilo, por conta de um termo de confiabilidade que só pode ser tornado público caso haja a assinatura.

Por outro lado, caberá ao conselho decidir se vai adiante com um novo acordo. O que se comenta nos bastidores é que, em termos de valores, não dá para comparar com aquilo que a Frente Azul conseguiu arrecadar desde 2016. Além disso, a estrutura será infinitamente maior do que a oferecida nos últimos anos.

A Tribuna, que trouxe em primeira mão a troca de poderes do futebol no mais querido da cidade, conversou ontem com o presidente do Serrano, Alexandre Beck, o China, que confirmou a informação. O dirigente, no entanto, não pode falar sobre o tema, já que existe a tal cláusula de confidencialidade que o veta dar detalhes sobre o assunto.

O que a Tribuna conseguiu apurar sobre o contrato que será analisado diz o seguinte: as categorias de base (sub-15, sub-17 e sub-20) vão treinar no Rio de Janeiro e até possivelmente o elenco profissional que disputará neste ano o Campeonato Estadual da Série B1.

Os jogos oficiais, por outro lado, serão realizados no estádio Atílio Marotti. Parte do que for arrecadado com a bilheteria fica para o Leão da Serra. O contrato poderá chegar até R$ 6 milhões em 10 anos.