• Governo do Estado não apresenta projetos para reforma do Túnel Extravasor

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  • 05/03/2017 09:00

    A falta de um projeto do governo do Estado está atrasando o início das obras de reforma do Túnel Extravasor do Rio Palatinato, localizado na Rua Souza Franco, no Centro e a construção de uma nova galeria extravasora para evitar enchentes na cidade. Sem que as intervenções comecem, os petropolitanos ainda vão enfrentar, no próximo verão, as frequentes cheias dos rios que cortam algumas regiões da cidades, entre elas a Coronel Veiga e a Paulino Afonso. 

    De acordo com o Ministério das Cidades, um convênio firmado em 2013, no valor de R$ 152 milhões, com o governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), previa a recuperação estrutural do túnel extravasor e a construção de uma galeria entre o canal do centro e o Rio Piabanha com implantação de parques fluviais ao longo do rio Piabanha. No entanto, segundo o ministério, o governo do Estado não apresentou projetos de engenharia "em nível suficiente" para garantir a execução da obra.

    Sem um projeto que pudesse ser executado, o Ministério das Cidades autorizou  então o Estado a abrir uma licitação para contratação de uma empresa para elaboração dos projetos de restautação do túnel extravasor do Rio Palatinato e da construção da nova galeria extravasora. O investimento do ministério é de R$ 4.4 milhões. O governo do Estado tem até junho de 2018 para apresentar esses projetos, que ainda serão analisados e aprovados pela União antes do início das obras.

    O túnel extravasor do Rio Palatinato foi construído na década de 70. Ele atravessa três bairros: Centro, Quissamã e Itamarati e foi construído para desviar as águas do rio Palatinato evitando o encontro com as água do Rio Quitandinha, provocando enchentes na região central da cidade. 

    Com mais de três mil metros de comprimento, seguindo da Rua Souza Franco até a Pedro Elmer, no Itamarati, a galeria apresenta problemas estruturais. Ao longo de sua extensão é possível ver o desgaste da estrutura e na entrada do extravasor, no Centro, há pelo menos seis anos, uma parte do túnel cedeu. Outro grave problema é o lixo na entrada da galeria. Com as fortes chuvas de janeiro e fevereiro, a sujeira acumulada dificulta a passagem da água. Em nota, a Prefeitura informou que no início deste mês faria a limpeza do local.


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