• Governo deixa de pagar o aluguel social de famílias

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 21/06/2016 11:00

    A petropolitana Claudia Ferreira de Menezes Dias, moradora do Quitandinha, entrou com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) pedindo providências com relação ao caos em que se encontra o estado do Rio de Janeiro. No mesmo dia, sexta-feira, dia 16, algumas horas depois de Claudia ter entrado com a denúncia, o governador interino do Estado, Francisco Dornelles, publicou o decreto em que declara “estado de calamidade pública” por não ter dinheiro para fazer os pagamentos. 

    No documento entregue ao MPE, Claudia Menezes fala da situação das famílias vítimas das chuvas e que estão no aluguel social que não está sendo pago pelo Governo do Estado, colocando em risco a estabilidade residencial delas. “Estas famílias estão correndo o risco de despejo e o que vimos são milhões sendo gastos para as Olimpíadas e outras obras do governo estadual. O Governo tem agora outra prioridade, os jogos olímpicos e não se gasta um centavo em outra coisa que não seja isso. O que restou para essas famílias foi a dignidade e a pergunta é: como vão honrar o compromisso com o aluguel?”, questiona Claudia.

     Ao falar sobre a situação das famílias que estão no aluguel social, a orientação do Ministério Público Estadual é que as pessoas entrem com ação individual contra o Estado. As ações podem ser feitas por meio da Defensoria Pública com o objetivo de obrigar o governo estadual a cumprir seu compromisso de repassar os recursos. 

    A petropolitana afirma no documento que “os governantes deixaram de cumprir suas obrigações para fazer bonito para os outros países, sacrificando o povo brasileiro”. Para ela, é uma situação inaceitável que isso continue, citando, inclusive, a corrupção que está sendo apurada pela Lava Jato. “Temos que ser responsáveis e dar um basta, punindo esses maus gestores, politiqueiros, irresponsáveis, que se dizem representantes do povo, que estão se aproveitando da inércia da nossa Justiça e fazendo o que querem”. 


    Últimas