• Giro da Tribuna: sem o Carioca, não haverá a Segundona

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  • 29/05/2020 12:54

    O embate sobre o reinício do Campeonato Carioca segue a mil por hora. Fluminense e Botafogo se opõem ao começo sugerido pela Federação de Futebol do Rio para o dia 14 de junho, daqui a aproximadamente duas semanas e meia e a polêmica está em campo. Já Flamengo e Vasco não veem a hora de completar o segundo turno e decidir logo o título. Só que não são apenas os únicos interessados na finalização do apelidado “Carioquinha” de futebol.

    Os clubes inscritos na Série B1, a popular Segundona, têm interesse direto na resolução do campeonato. Afinal, sem seu término não será possível disputar a outra competição, que depende ainda da definição do último rebaixado da temporada – o Nova Iguaçu está mais perto de cair. Faltam duas rodadas para o final da Taça Rio e além do título em jogo está também a B1, que a princípio está marcada para começar no dia 15 de agosto. Já existe tabela pronta, inclusive.

    Do lado do Serrano, existe um clima de incerteza com relação ao futuro próximo do futebol carioca. Poucos arriscam a dizer ou dar prazos sobre qualquer coisa. A Interfut, parceira do clube petropolitano, avisou que só vai começar os trabalhos após a liberação do Governo do Rio, mas não é apenas isso. Sem uma definição do Carioca, não há como assinar contratos. Muitos jogadores foram contatados e acertaram salários e tudo mais. Só que, se o Carioca não foi encerrado, não haverá a Segundona. 

    Serrano

    O gerente de futebol do Serrano, Alex Arruda, disse na quinta-feira em entrevista ao “Momento do Esporte” que as categorias de base do clube não vão acabar. O motivo dele abordar o assunto aconteceu após circularem áudios de pais de atletas se queixando do fim do trabalho com as crianças em Petrópolis. Segundo Arruda, o trabalho na Cidade Imperial será mantido e a Interfut procura um campo para desenvolvê-lo, sobretudo nas categorias sub-11 e sub-13.

    Serrano II

    A reforma do estádio Atílio Marotti segue como o programado. Além de já ter arrancado o gramado antigo, começam a ser instalados pontos de irrigação no local. Após a conclusão desta fase, uma nova grama vai ser colocada e tratada. Depois disso, a parte elétrica e diferentes pontos da arquibancada vão sofrer intervenções, sendo que até o momento não há um prazo para o término. A expectativa é a de que o sessentão campo de futebol esteja em condições até agosto. 

    Linha do tempo

    A Liga Petropolitana de Desportos mantém um expediente interno nesses tempos de isolamento social. A atual diretoria realiza um trabalho de linha do tempo, a fim de determinar todos os clubes campeões de todas as competições de 1918 até os dias de hoje. O trabalho é árduo e nas pesquisas nos documentos que estão na entidade apareceram fatos curiosos, como a transferência de Rubens Lopes do Bangu para o Petropolitano, em 1944. Rubens é pai de Rubinho, esse presidente da Ferj.

    Presidenciáveis

    O Vasco terá eleições gerais durante o mês de novembro. E um grupo de petropolitanos já se mobiliza para trazer ao município os candidatos à sucessão de Alexandre Campello, sendo que o primeiro que poderá aportar é o advogado Leven Siano, o mesmo que havia prometido trazer Yaya Tourre como reforço, mas o negócio não evoluiu e o jogador desistiu de atuar no Brasil. Porém, um dos responsáveis pela organização de debates, o organizador de excursões, Marco Aurélio “Coé”, tudo só vai acontecer caso a situação da pandemia esteja sob controle.

    Pé de Vento

    Fundada em 1984, a Pé de Vento fez uma completa remodelação na sua filosofia de trabalho desde o início do ano. A famosa equipe de atletismo que deu dois títulos para o país na Corrida Internacional de São Silvestre e conquistou medalhas diversas em Jogos Pan-americanos se resume ao trabalho com os atletas da elite, feitas pelo doutor Henrique Viana no interior de Goiás e outra parte permanece em Petrópolis, coordenado pelo seu filho, Henriquinho Herzog, que trabalha com jovens promessas.

    Curtas

    Pior momento das escolinhas – Um dos negócios que mais prosperou em Petrópolis nos últimos anos, as escolinhas de futebol vivem momentos de apreensão por conta da pandemia do coronavírus. Tem professor que prevê o retorno dos trabalhos só em 2021.

    Corrêas lança seu sócio torcedor – O Esporte Clube Corrêas lançou seu programa de sócio torcedor, sendo que para a adesão o contribuinte paga R$ 50 reais e depois R$ 20 como mensalidades. O clube oferece uma série de vantagens para quem se associar.

    Expansão dos E-Games – Iniciativa privada e Prefeitura se uniram para trabalhar pela expansão dos E-Games no município. Além do campeonato pretendido para o mês que vem, querem estimular a garotada a ficar em casa e jogar partidas virtuais no período de isolamento social.

    Leia também: MPRJ recomenda a suspensão do retorno do Campeonato Carioca de Futebol

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