Flexibilização de barreiras sanitárias para compradores dos polos de moda ainda é incerta

A Prefeitura ainda não decidiu se vai ou não adotar regras de flexibilização para permitir a entrada na cidade de compradores para os polos de moda da Rua Teresa e Bingen. Na terça-feira (23), representes do governo municipal receberam lojistas para discutir o assunto. A permissão de acessos dos clientes de fora do município é a principal reivindicação dos empresários após a autorização da reabertura das lojas no último dia 15.

Na manhã desta quarta-feira (24), a Associação da Rua Teresa (Arte) entregou um ofício com protocolos de flexibilizações para serem analisados pela Prefeitura. A Arte informou à Tribuna que, assim que as alternativas de acesso para os clientes de fora da cidade forem aprovadas pelo governo municipal, serão divulgadas pela associação. “Foram duas horas de reunião, onde o secretariado municipal Marcelo Soares se mostrou sensível ao pedido e reconheceu a importância do polo de moda para a economia da cidade”, destacou a presidente da Arte, Denise Fiorini.

As lojas dos polos de moda foram fechadas no dia 24 de março, quando a Prefeitura iniciou a implantação de medidas mais rígidas para o enfrentamento ao Covid-19. Foram quase 90 dias sem funcionamento, até que, no dia 15, o governo municipal deu início a mais uma etapa do plano municipal de flexibilização das atividades econômicas e de serviços, autorizando a reabertura das lojas. 

Apesar da autorização para o funcionamento dos polos de moda, a Prefeitura manteve as barreiras sanitárias nas entradas da cidade, o que gerou críticas por parte dos lojistas. Segundo eles, mais de 70% dos clientes da Rua Teresa e do Bingen são de fora da cidade.