• Febre amarela: atenção às recomendações

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  • 06/04/2017 10:10

    A subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde informou que 10 casos de febre amarela silvestre em humanos foram confirmados até agora no Rio. O levantamento foi feito por município de residência. Sete casos ocorreram em Casimiro de Abreu, e um deles veio a óbito. Já em São Fidélis, apenas um caso foi confirmado. Em São Pedro da Aldeia também houve um caso, mas o paciente contraiu a doença durante uma viagem à zona rural de Casimiro de Abreu. Em Porciúncula, o paciente diagnosticado com a doença morreu devido a uma infecção, que ainda está sendo investigada. 

    Já dois casos confirmados de febre amarela em macacos foram registrados nos municípios de São Sebastião do Alto e Campos dos Goytacazes. Diante do alarde por conta da doença, muitas pessoas correram aos postos de saúde em busca da vacina. Novas doses foram destinadas, pela Secretaria de Saúde do Estado, para diferentes regiões com o intuito de prevenir contra a doença. Apesar disso, especialistas alertam para os riscos de efeitos colaterais e, principalmente, para a importância de se respeitar o limite de idade indicado para se imunizar.

    O alerta vem logo depois de um idoso de 69 anos, que tinha autorização médica para se imunizar e morava em uma área de mata fechada do município de Silva Jardim, morrer de febre amarela poucos dias depois de tomar a vacina. De acordo com o pediatra infectologista e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Paulo César Guimarães, é preciso que as pessoas fiquem atentas às recomendações. 

    “Idosos a partir de 60 anos só devem se vacinar se forem viajar ou morarem em áreas onde existe a doença de forma endêmica ou epidêmica. Fora isso não é recomendado! Ao contrário de outras vacinas, a da febre amarela é feita com o vírus atenuado, ou seja, ele continua vivo. Isso significa que pessoas saudáveis podem apresentar efeitos colaterais, como dores no corpo e de cabeça, febre alta, entre outros. Já idosos, que geralmente já têm o sistema imunológico debilitado devido à idade, e/ ou pessoas que estejam com imunidade baixa ou façam uso de medicamentos com corticóide por exemplo, só devem se vacinar excepcionalmente com liberação mé- dica, que exige realização de exames clínicos e físicos e, em alguns casos, uma investigação complementar para garantir a saúde do paciente”, explicou o especialista.

    A subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde informou que 10 casos de febre amarela silvestre em humanos foram confirmados até agora no Rio. O levantamento foi feito por municí- pio de residência. Sete casos ocorreram em Casimiro de Abreu, e um deles veio a óbito. Já em São Fidélis, apenas um caso foi confirmado. Em São Pedro da Aldeia também houve um caso, mas o paciente contraiu a doença durante uma viagem à zona rural de Casimiro de Abreu. Em Porciúncula, o paciente diagnosticado com a doença morreu devido a uma infecção, que ainda está sendo investigada. 
    Já dois casos confirmados de febre amarela em macacos foram registrados nos municípios de São Sebastião do Alto e Campos dos Goytacazes. Diante do alarde por conta da doença, muitas pessoas correram aos postos de saúde em busca da vacina. Novas doses foram destinadas, pela Secretaria de Saúde do Estado, para diferentes regiões com o intuito de prevenir contra a doença. Apesar disso, especialistas alertam para os riscos de efeitos colaterais e, principalmente, para a importância de se respeitar o limite de idade indicado para se imunizar.
    O alerta vem logo depois de um idoso de 69 anos, que tinha autorização médica para se imunizar e morava em uma área de mata fechada do município de Silva Jardim, morrer de febre amarela poucos dias depois de tomar a vacina. De acordo com o pediatra infectologista e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Paulo César Guimarães, é preciso que as pessoas fiquem atentas às recomendações. 
    “Idosos a partir de 60 anos só devem se vacinar se forem viajar ou morarem em áreas onde existe a doença de forma endêmica ou epidêmica. Fora isso não é recomendado! Ao contrário de outras vacinas, a da febre amarela é feita com o vírus atenuado, ou seja, ele continua vivo. Isso significa que pessoas saudáveis podem apresentar efeitos colaterais, como dores no corpo e de cabeça, febre alta, entre outros. Já idosos, que geralmente já têm o sistema imunológico debilitado devido à idade, e/ ou pessoas que estejam com imunidade baixa ou façam uso de medicamentos com corticóide por exemplo, só devem se vacinar excepcionalmente com liberação mé- dica, que exige realização de exames clínicos e físicos e, em alguns casos, uma investigação complementar para garantir a saúde do paciente”, explicou o especialista.
    , explicou o especialista. Crianças a partir de nove meses podem tomar a vacina. Antes desta idade a recomendação é a mesma direcionada aos idosos. “Ainda assim os riscos para as pessoas da terceira idade são maiores. Portanto, a faixa etária indicada deve ser respeitada, com exceções em casos extremos. Já em pessoas que fazem parte do público-alvo de vacinação, a indicação da imunização continua não sendo primordial. A não ser, como já dito, no caso de pessoas que vivem ou vão viajar para as áreas de risco. Outro ponto que deve ser considerado é que a febre amarela se trata de uma doença sazonal e que aparece no verão. Como já estamos no outono e as temperaturas devem continuar baixando, acho difícil que cidades que não estão em áreas de risco apresentem novos casos da doença. Mas claro que situações como essa devem sempre ser monitoradas rigorosamente”, afirmou.

    , explicou o especialista. Crianças a partir de nove meses podem tomar a vacina. Antes desta idade a recomendação é a mesma direcionada aos idosos. “Ainda assim os riscos para as pessoas da terceira idade são maiores. Portanto, a faixa etária indicada deve ser respeitada, com exceções em casos extremos. Já em pessoas que fazem parte do público-alvo de vacinação, a indicação da imunização continua não sendo primordial. A não ser, como já dito, no caso de pessoas que vivem ou vão viajar para as áreas de risco. Outro ponto que deve ser considerado é que a febre amarela se trata de uma doença sazonal e que aparece no verão. Como já estamos no outono e as temperaturas devem continuar baixando, acho difícil que cidades que não estão em áreas de risco apresentem novos casos da doença. Mas claro que situações como essa devem sempre ser monitoradas rigorosamente”, afirmou.

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