• Fé e Esperança

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  • 24/01/2018 10:45

    Viramos a página. Mais um ano que resultou um gosto amargo de fel a todos os brasileiros à exceção de nossos algozes despreocupados em causar mal e dor ao semelhante. Subtraíram quase tudo menos a nossa fé. Por isso mesmo Deus escolheu como sacrário o coração virginal e materno de Maria e José, Pai Nutrício do Salvador para renovar a esperança em dias melhores. Em meio aos abraços e desejos de um “feliz ano novo” ele surge repleto de preocupações e responsabilidades. Não pode usufruir da infância dos dias porque recebe em seus ombros pesada carga e encargos que lhe estilhaçam e provocam graves ferimentos. Não é preciso que façamos muito esforço para rememorarmos o ano de 2017 eivado de notícias ruins, centenas de processos e inúmeras prisões em nível político governamental. Esse quadro cruel acabou por provocar uma crise geral. A cidadania está magoada e decepcionada. Ao apagar das luzes de 2017 o novo salário mínimo que era R$ 937,00 foi anunciado: R$ 954,00! Houve quem propusesse um valor maior, mas, a cúpula do poder público alegou que haveria um rombo na receita interna do País… Interessante há categorias funcionais que foram contempladas com percentuais altos enquanto o pobre assalariado, aposentados e pensionistas alvejados com R$ 17,00, isto é, 1,81% de aumento.Os especialistas dizem que a economia deu sinal de recuperação. Tomara! Os debates e bate papos na areia do mar ou na mesa do bar giram em torno de uma questão: o que nos reserva 2018? Nada atemoriza o grupo que se une para usurpar, quer dizer, roubar. A corrupção continua. O descrédito é visível em cada olhar esmaecido e desencantado. O povo está envergonhado. Alguns evitam dizer que são aqui nascidos. Em sua maioria, jovens de todos os quadrantes manifestam o desejo de deixar o País. Os esquemas são intermináveis e em todos os níveis. Ainda assim o céu é azul e estamos a respirar. Nesse vai e vem salve-se quem puder. O ano se foi e com ele levou celebridades políticas, jornalísticas, médicas, científicas, desportivas, jurídicas, artísticas, literárias e do magistério dentre elas Ferreira Gullar, Rogéria, Aracy Cardoso, Eva Todor, Márcia Cabrita, Marcelo Rezende, Jerry Adriani, Belchior, Roger Moore, Paulo Silvino, Luiz Melodia e Teori Zavascki. Para aplacar a dor e o sofrimento do povo nada melhor que o colo de mãe e justamente o ano passado celebrou os 300 anos em que a milagrosa imagem de Nossa Senhora Aparecida foi pescada nas águas do Rio Paraíba do Sul e os 100 anos das aparições em Fátima, Portugal. E o ano de 2018 elegerá o novo presidente da República. Mas quem Senhor? Precisa surgir alguém do céu, das águas ou da terra a substituir os rejeitados e reprovados que já passaram pelo palácio da Capital. Enfim, para aliviar o estresse viveremos o mês de fevereiro em clima de carnaval porque ninguém é de ferro e como diz a campeoníssima Estação Primeira de Mangueira: “Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco.” Que o ano que está a começar não se resuma em eleição e Copa do Mundo na Rússia. Felizmente nossa cidade caminha a passos largos, não podemos reclamar. O governo municipal completou um ano e são visíveis as obras com ênfase ao crescimento do turismo. Ela vestiu-se de luz e esteve repleta. Vocacionada ao turismo por sua história, belezas naturais e arquitetônicas, administrada por mãos competentes a honrar cada vez mais as inscrições de seu brasão que diz “Altiora Semper Petens” nos possibilita uma centelha de luz no fim do túnel.


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