• Famílias da cidade devem receber indenização por acidente de trânsito 25 anos depois

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  • 16/06/2016 09:00

    Quatro de agosto de 1991. Um crime que havia comovido a cidade, meses antes (1º de julho), estampou a primeira página da Tribuna de Petrópolis naquele dia, com o título “Morosidade da Justiça revolta as famílias das vítimas do Monza”. Vinte e cinco anos atrás, três pessoas – dois homens e uma mulher – foram atropeladas na Rua Carlos Gomes, próximo a Mosela. Eles foram levados para o Hospital Santa Teresa (HST), mas Rinaldo Mendes Tavares e Wagner Gonçalves Filho não resistiram aos ferimentos e morreram dois dias depois. O caso, de grande repercussão na época, deve ser concluído nas próximas semanas, com a indenização das famílias das vítimas.

    Uma casa localizada no Quarteirão Ingelheim, que pertence ao suspeito de ter atropelado as vítimas, vai a leilão nos próximos dias 19 e 29 do mês de julho. Ambos, acontecerão às 14h, no Fórum de Petrópolis, na Avenida Barão do Rio Branco. O primeiro valor inicial é de R$ 430.262,00 no dia 19. Já no dia 29, será R$ 215.131,00. Segundo informações da leiloeira Cristina Façanha, o imóvel tem área construída de 234 metros quadrados e se divide em dois pavimentos. Ela possui um salão, sala de jantar, cozinha, dois banheiros, área de serviço e dependências completas de empregado, além de três quartos, sendo uma suíte. 

    Segundo a leiloeira, as matérias da Tribuna foram encontradas arquivadas dentro do processo que recebeu. Cristina achou a história curiosa e inédita. Em entrevista à equipe de reportagem, informou que os donos da casa mudaram para outro estado. 

    Uma matéria publicada em 22 de agosto também de 1991 informou que o suspeito ia responder por homicídio culposo e fraude processual, uma vez que tentou esconder o automóvel. A notícia dizia ainda que ele não prestou socorro às vítimas e levou o veículo para uma oficina mecânica, local onde foi identificado pela Polícia. Além disso, a informação revelava que, em depoimento, o suspeito afirmou não se lembrar do atropelamento. Ele chegou a alegar “perda temporária dos sentidos”. 

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