• Famílias cobram definição sobre entrega de moradias no Vicenzo Rivetti

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  • 11/10/2018 09:25

    A prefeitura anunciou esta semana que as obras do empreendimento Minha Casa Minha Vida, no Vicenzo Rivetti, estão com 97% de conclusão. O executivo garante que todas as unidades estão prontas e aguardando apenas os trabalhos externos, como acesso da rua pública e urbanização. O Movimento Popular Permanente por Moradia lembra de outras duas promessas feitas só esse ano e pede uma definição final para que as famílias do aluguel social possam se organizar.

    Cláudia Renata, presidente do Movimento Popular Permanente por Moradia, representa cerca de 200 famílias, boa parte delas aguarda a definição de datas para entrega das moradias. Segundo ela, a incerteza nos prazos afeta a organização dos que estão no aluguel social. 

    “As famílias aguardam uma data desde o início do ano. Os contratos com os locadores das casas em que vivem precisam ser renovados e essa incerteza afeta as famílias. Esse último comunicado também não deixa muito claro qual data é a correta. Estamos chegando no final do ano e essas pessoas não sabem se renovam ou não seus contratos de locação”, disse.

    A presidente do movimento deu o comunicado da prefeitura às famílias após visita de representantes do governo ao local nesta terça-feira (09). A orientação é para que essas famílias negociem com os proprietários das residências alugadas. 

    “O que tenho orientado às famílias é que conversem com os locatários e expliquem a situação, visto que o aluguel social também tem critérios e tudo precisa estar bem resolvido”, concluiu

    Segundo o Movimento Popular Permanente por Moradia, no início do ano a prefeitura prometeu a entrega das moradias em julho, mas não aconteceu. Após isso, a promessa seria de entrega ainda esse mês e agora os representantes do executivo deram o mês de janeiro como uma possível data de entrega dos apartamentos.

    Após três anos de paralisação, a obra foi retomada no ano passado e já está na fase de finalização. São 776 apartamentos divididos em 18 blocos destinados para famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil e para famílias que recebem aluguel social após terem perdido casas, como no caso da tragédia de 2011 – os beneficiados serão selecionados pela Caixa Econômica Federal.

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