• Falta de vagas para estacionamento de motos provoca filas e irregularidades

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  • 06/04/2018 10:30

    Quem passa pela Praça Dom Pedro, no Centro, já deve ter notado a dificuldade que os condutores de motos têm para encontrar vagas de estacionamento. Motociclistas chegam a formar fila enquanto esperam vagar um espaço. Em uma cidade que, em dez anos, mais que dobrou o número de motocicletas, não há oferta de estacionamento suficiente para a demanda.

    Segundo o Detran, em fevereiro de 2008, havia no município 12.434 motocicletas, já em fevereiro deste ano o número subiu para 25.076. De fevereiro do ano passado até o mesmo período deste ano, foram quase 800 novas motos registradas.

    Apesar da grande rotatividade, ao longo do dia, em menos de meia hora, a equipe da Tribuna conseguiu contabilizar, pelo menos, oito motociclistas aguardando liberar um espaço para estacionar na Praça Dom Pedro. Diego Souza, 28 anos, contou que é um dos primeiros a chegar na Praça pela manhã, porque trabalha próximo. Por volta de 14h, quando vai embora, mal consegue tirar a moto do lugar, porque o pouco espaço pode fazer com que uma moto derrube a outra.

    O técnico em segurança do trabalho Rodrigo de Oliveira contou que já chegou a ficar 30 minutos próximo a um estacionamento esperando liberar uma vaga. “As motos têm sido o principal transporte de muita gente. Na cidade que tem a gasolina mais cara do país, é mais econômico andar, mas a falta de vagas é um problema”, reclamou.

    Esse problema tem sido comum não só ali, mas nas demais vagas nas ruas do Imperador (em frente ao antigo restaurante Fuka´s e a loja Casa e Vídeo), Paulo Barbosa, Professor Pinto Ferreira (em frente ao clube Monte Líbano), Travessa Prudente Aguiar e Souza Franco (rua da feira). Nesta última, ainda há um outro problema, além de os condutores disputarem espaço entre si, carros param irregularmente no local. Nas terças-feiras e nos sábados, a rua fica fechada e as vagas minguam.

    “Ali na Rua da Feira ainda há o problema dos carros estacionados nas nossas vagas. É um absurdo”, disse indignada a motociclista Flávia Cunha.

    Motos na calçada

    Na Rua Joaquim Moreira (nos fundos do Shopping Pedro II), alguns motociclistas que não conseguem vaga acabam ocupando calçadas. Na tarde de ontem, a equipe da Tribuna flagrou algumas motos paradas entre as caçambas de lixo e vasos de planta na calçada.


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