• Fábrica de Sonhos: crianças angolanas visitam o circo pela primeira vez

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  • 02/08/2019 13:45

    No último domingo, dia 28, cerca de 40 crianças angolanas, visitaram pela primeira vez um Circo. Essa foi a primeira ação da “Fábrica de Sonhos” da ONG Trupe Miolo Mole, que realiza visitas aos hospitais do Rio de Janeiro, e conta com um petropolitano na equipe. 

    As crianças, de 6 a 14 anos, vivem no Complexo da Maré, a maioria das famílias são provenientes de regiões de extrema pobreza do país africano. A Trupe Miolo Mole, que conta com 36 palhaços, divididos em seis equipes, tomaram conhecimento da comunidade angolana no Rio de Janeiro e se prontificou a leválas ao circo pela primeira vez.

    Alguns voluntários da Trupe, esteve na Angola, lá eles realizaram atividades em hospitais e ruas. “Esse foi o nosso primeiro contato com os angolanos. Depois disso, nós descobrimos que na Maré, tem uma comunidade de angolanos e uma das pessoas que foi com a gente para a Angola, tem um projeto de inserção da cultura angolana, de manter ela para as crianças que vieram para cá, e também para os brasileiros filhos de angolanos. E com isso a gente decidiu levar elas par ao circo, numa forma de manter o nosso laço com a Angola, e também de trazer essas crianças para o universo artístico”, contou Anne Santos, ou Dr. Curica, seu nome de palhaça, que atua junto a Trupe há três anos.

    Com essa ação, eles dão início de forma oficial ao projeto Fábrica de Sonhos, que desde 2017 se prontifica a realizar os sonhos das crianças. “O projeto não existia formalmente, realizamos outros antes, mas esse fica sendo a primeira ação de forma oficial da Fábrica de Sonhos. O intuito é realizar sonhos de crianças hospitalizadas ou não, crianças em vulnerabilidade social e adultos na medida do possível”, disse Anne.

    Todo o trabalho foi voluntário, eles fecharam uma parceria com o UNICIRCO do Marcos Frota, conseguiram o transporte para levar as crianças e doação de alimentos para o lanche. 

    O único petropolitano da Trupe, Daniel Ferreira Pinto, atua com a ONG há quatro anos, visitando hospitais e arrancando boas risadas das crianças, ele conta que a sua experiência com as crianças angolanas foi um momento para ser guardado para sempre. 

    “Foi algo surreal, as crianças sorridentes, totalmente extasiadas. Elas dão um valor tão grande a coisas tão simples, ficam felizes com um carinho, com a troca de olhar. Foi uma experiência que valeu muito a pena”, contou Daniel, ou palhaço Dr. Chicó Olindo.

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