• Estudantes da rede estadual participam da primeira Feira de Ciência e Tecnologia

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  • 01/12/2019 08:00

    Mudar a realidade da comunidade onde vivem foi o que levou os alunos das escolas estaduais do Rio de Janeiro a desenvolverem projetos que foram apresentados na sexta-feira (29) na primeira Feira de Ciências e Tecnologia (Experimentec). O evento promovido pela Secretaria de Estado de Educação reuniu 30 colégios e mais de mil alunos, que lotaram os salões do Hotel Quitandinha.

    “Eventos como este ajudam no combate a evasão escolar, estimulando o desenvolvimento acadêmico do aluno e faz com que eles se interessem mais por ciência”, disse o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes. “Petrópolis tem um centro tecnológico e por isso a importância de trazer este evento para cá. Além disso estamos proporcionando aos nossos alunos conhecerem uma cidade com grande potencial turístico”, ressaltou.

    Os projetos selecionadas trataram de sustentabilidade, utilização de aplicativos, robótica, entre outras. “Sustentabilidade, tecnologia tem tudo a ver com a nossa cidade e por isso a importância desse evento ser realizado aqui”, disse o prefeito Bernardo Rossi.

    Entre as propostas apresentados na Experimentec está a dos alunos da Escola Estadual Condessa do Rio Novo, em Três Rios, que levaram para a feira os problemas enfrentados pelos moradores que vivem às margens dos rios e nas cidades que contam com barragens. Os cinco alunos usaram tecnologia e robótica para criar sistemas de alertas para as cheias dos rios e possível rompimento das estruturas.

    “Na nossa cidade não temos um alerta sonoro que chegue até os moradores indicando que os rios podem transbordar e eles precisam deixar suas casas. Esse projeto tem esse objetivo: alertar a população que o rio está enchendo e que elas precisam procurar um local seguro”, explicou o estudante do terceiro ano do Ensino Médio, Douglas da Conceição Maccera, de 17 anos. O sistema foi desenvolvido por ele e por Raquel Severino, de 18 anos.

    O outro projeto de três alunos – Gustavo Ferreira Fernandes, Vitória Rebello e Jaqueline Delfini, todos com 18 anos – também do terceiro ano do Ensino Médio, criou um sistema que alerta sobre riscos de rompimentos de barragens. “Pensando nas tragédias que ocorreram nas cidades de Minas resolvemos criar este projeto que vai ajudar a proteger as famílias que moram próximas a barragens”, comentou Gustavo. 

    O projeto conta com sensores colocados nas barragens e que estão ligados e alarmes luminosos e de som para alertar os moradores. “Qualquer movimentação na barragem o alarme vai tocar e informar os moradores. Sabemos que o rompimento não acontece de uma só vez e que os movimentos que podem causar o rompimento são sentidos bem antes, isso pode dar tempo as pessoas de saírem das casas”, disse a estudante Jaqueline.

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