• Estado do Rio investiga nove casos suspeitos do novo coronavírus

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  • 28/02/2020 11:01

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está monitorando nove casos suspeitos do coronavírus. No município de Petrópolis não há até agora nenhuma suspeita de infecção pela doença. Nessa quinta-feira (27), a Prefeitura de Nova Friburgo confirmou o primeiro casos suspeito. Médico especialista recomenda que a população busque unidades de saúde somente se houver os sintomas da doença.

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    Segundo a nota da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Friburgo, a mulher, moradora do município realizou um cruzeiro com destino à Argentina no dia 16 deste mês e retornou ao Brasil nesta semana. O material coletado para análise específica foi encaminhado para o laboratório de referência do Estado, o Lacen RJ, que encaminha também para a Fiocruz, de acordo com o protocolo Charité, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

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    Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, os casos ficam nos seguintes municípios: Rio de Janeiro (2), Niterói (2), Macaé (1), Nova Iguaçu (1), além de dois turistas e um caso com local de residência ainda em investigação. A SES elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar um possível surto de coronavírus no estado. O plano emergencial tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual de governo. A Secretaria disse que está apoiando em caráter complementar os gestores municipais no combate a um possível surto de coronavírus.

    A Tribuna conversou com o médico infectologista Luís Arnaldo Pereira, que explica que os cuidados para transmissão são semelhantes de transmissão de uma gripe comum.“Os cuidados de lidar com uma gripe normal. Tossir em lenços, evitar aglomerações e caso tenha sintomas se afastar das atividades”, disse. Os cuidados devem ser tomados na rotina e também para quem vai viajar. “O vírus é transmitido muito facilmente. A transmissão é como uma gripe normal”, explica. 

    As pessoas que contraíram o vírus e apresentam complicações na maioria estão na faixa etária acima de 40/50 anos e pacientes que têm doenças de base, como explica o infectologista.“O teste só é feito em quem tem a indicação e que se enquadre em um caso suspeito. São pessoas que tenham os sintomas e tenham viajado para países que tenham casos confirmados do coronavírus ou tenham tido contato com pessoas que tenham vindo destes países nos últimos 14 dias”, disse.

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