• Espaço aéreo de Petrópolis tem restrições até o fim da paralimpíada

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 19/08/2016 17:20

    A aeronáutica visitou nesta sexta-feira (19) as rampas de voo livre do Parque São Vicente, no Quitandinha, e do Siméria, para instruir pilotos de parapente e asa delta quanto às utilização do espaço aéreo. A medida foi tomada para informá-los sobre as restrições com relação à utilização da atmosfera durante o período olímpico.

    De acordo com o comandante da organização militar, o primeiro-tenente Mazzoni, as alterações objetivam a manutenção da segurança do espaço aéreo brasileiro.

    "Durante o evento, seremos visitados por turistas do mundo inteiro, empresários, Chefes de Estado e de Governo, autoridades esportivas, personalidades de diversas áreas e imprensa internacional. O Brasil será o centro das atenções do mundo durante o período da competição. Seguindo os critérios de segurança adotados mundialmente em eventos da importância e do vulto dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e a manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo prestados, a FAB criou áreas de exclusão em determinadas porções do espaço aéreo brasileiro com tamanhos e níveis de acessos diferentes."

    Não só os pontos de voo livre, como todo o espaço aéreo de Petrópolis estão inseridos no perímetro da chamada "área branca" de segurança, na qual estão proibidos os voos de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e RPA(drones).

    "Contamos com o apoio das associações locais na divulgação das alterações e conscientização dos pilotos, como o Petrópolis Voo Clube e a Associação Petropolitana de Parapente, os quais têm-se demonstrado extremamente solícitos em cooperar." explicou Mazzoni.

    As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas para a área branca serão classificadas como suspeitas e estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aério, chamadas de "Mpea". Os pilotos que desrespeitarem às instruções poderão, ainda, ser enquadrados no artigo 35 da Lei de Contravenções Penais, que prevê pena de até 3 meses de prisão.


    Últimas