• Episódio sobre ensino à distância abre a nova temporada de Escolinha

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  • 14/10/2020 12:00
    Na estreia da sexta temporada da ‘Escolinha do Professor Raimundo’, neste domingo, dia 18, um especial mostra uma aula típica do novo normal: Raimundo e seus alunos em um dia de homeschooling. Na trama, os personagens clássicos do humor encaram uma aula virtual, cada um em sua casa, em função da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus.
     
     
    O episódio também foi ao ar no VIVA neste sábado, dia 10, em aquecimento à estreia da temporada e como parte das comemorações dos 10 anos do canal. Simulando um encontro on-line, as cenas revelam os alunos em ambientes que só ficavam no imaginário do público, como a fazenda de Nerso (Gui Santana), a decoração da casa de Zé Bonitinho (Mateus Solano), entre outras curiosidades. “De uma hora para outra, todos nós tivemos que nos adaptar tanto ao ensino, como ao trabalho à distância.
     
    Nesse episódio, que simula uma aula de videoconferência, os personagens passam pelas mesmas dificuldades que todos passamos. A conexão cai, a tela trava, a campainha toca, os alunos mudam filtros e fundos, enviam emojis. Optamos por usar essas dificuldades e novidades tecnológicas a nosso favor e tivemos muito material para trabalhar. Além disso, veremos a casa desses personagens pela primeira vez na história! O quarto da Dona Bela é todo cor de rosa, por exemplo. O presente de Armando Volta agora chega por delivery na casa de Raimundo”, conta a redatora final Angélica Lopes.
     
     
    Os cenários foram aplicados em pós-produção a partir das gravações realizadas com chroma key, solução encontrada pela produção do humorístico para manter a unidade das cenas e viabilizar os trabalhos, realizados em agosto, com 11 atores revezando as diárias de gravações nos Estúdios Globo e 14 gravando remotamente de casa. O elenco que gravou de casa montou seu próprio cenário a partir de um tutorial feito pela equipe da Globo. Todos receberam um kit de gravação com os equipamentos devidamente higienizados, incluindo o chroma key, os objetos de arte, figurino e caracterização.
     
     
    Na trama, situações engraçadas surgem da forma como cada personagem enfrenta o isolamento. A vaidosa Marina da Glória (Fernanda de Freitas) não tem oportunidade de sair de casa para se produzir e usa os filtros disponíveis nas reuniões remotas para aparecer durante a aula em vídeo. Além disso, se confunde com as séries da musculação e as séries para maratonar durante o período de isolamento. E Galeão Cumbica (Kiko Mascarenhas), que aproveita o tempo em casa para realizar o treinamento de acrobacias aéreas no sofá, se descuida, aparece de samba-canção na aula.
     
     
    Nos bastidores, os artistas se adaptaram e se divertiram com as gravações remotas. Betty Gofman, que interpreta Dona Bela, ressaltou o privilégio de poder trabalhar diante do cenário atual. “Só tenho a agradecer por termos um trabalho e essa ferramenta que possibilita realizá-lo mesmo nesse momento triste e confuso na vida de todos nós. Foi emocionante gravar este especial, mesmo sem estar presencialmente com os outros. A vontade de agarrar, beijar e morder todo muito é muito grande, mas, de qualquer forma, foi muito gostoso encontrar todo mundo e passar por esse desafio. Que é o mesmo desafio que estamos tendo na nossa vida em geral”, compara ela.
     
    Já o ator Lucio Mauro Filho, que havia passado pela experiência das gravações remotas na série ‘Diário de um Confinado’, com o amigo Bruno Mazzeo, conta que o maior desafio foi a falta do contato com os colegas. “Foi muito interessante gravar à distância. É importante saber que é possível fazer trabalhos com qualidade de maneira alternativa, e temos que estar preparados para atuar nesse modo. Se uma situação como essa voltar a acontecer, todos os artistas têm que descobrir os meios de conseguir trabalhar e produzir conteúdo mesmo no confinamento. É difícil, mas é a nossa missão”, ressalta o ator.
     
    Para Cininha, a realização do especial representou mais uma vitória da equipe do programa em busca de soluções para seguir produzindo, apesar das limitações da pandemia. “Passamos a quarentena trabalhando em diferentes adaptações da ‘Escolinha’: inicialmente, em junho e julho, gravamos um podcast com parte do elenco, cada um em sua casa. Foi uma volta às origens, pois a Escolinha nasceu no rádio. Depois, em agosto, conseguimos gravar esse especial sobre ensino à distância, com parte da equipe remota e outra parte já presencial, em que a tecnologia foi uma grande aliada e nos ajudou a retratar a realidade do homeschooling.
     
    E, finalmente, voltamos aos estúdios de forma presencial em setembro para gravar a temporada toda em duas semanas, tudo com muito cuidado e comprometimento de cada um. Driblamos as dificuldades passo a passo e vamos conseguir levar humor e alegria ao público, mantendo a segurança da equipe. Esse programa é um oásis nesse momento tão caótico que estamos vivendo: nos faz sorrir e traz as boas lembranças da infância, na frente e atrás das câmeras”, avalia a diretora artística.

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