• Encontro esclarece sobre mosquito Aedes Aegypti

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  • 23/02/2016 13:00

    A Prefeitura, por meio da secretaria de Saúde, promoveu mesa-redonda com infectologistas sobre o mosquito Aedes Aegypti e suas doenças – dengue, febre chikungunya e zika vírus. O encontro aconteceu no auditório do DIP e foi dedicado aos profissionais da rede municipal de saúde. Cerca de 80 médicos e enfermeiros participaram da mesa-redonda como os infectologistas Antônio Luiz Chaves Gonçalves, Luiz Arnaldo Pereira, José Henrique Castrioto de Cunto, Paulo César Guimarães e Erick Rodrigues Cândido.

    “O objetivo é entender mais essas patologias e tirar as dúvidas com os infectologistas para melhor atender ao paciente que procura atendimento na rede municipal de saúde”, disse o secretário de Saúde, Marcus Curvelo. O infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (Fase), Paulo César Guimarães iniciou o bate papo e fez um breve relato sobre a história da dengue, zika e chikungunya no Brasil e em Petrópolis. “Este é o momento de discutir e conhecer melhor essas doenças e vocês profissionais da ponta devem estar preparados”, disse. 

    Paulo César destacou que a cada momento os pesquisadores descobrem uma coisa nova em relação à zika e que as pesquisas continuam avançando. “O vírus foi descoberto em 1947 na África e no Brasil começou a circular em 2014. Tudo ainda é muito novo, principalmente em relação à ligação com a microcefalia”, ressaltou. 

    O infectologista Antônio Luiz Chaves Gonçalves destacou que “não há teoria da conspiração e que todas as pesquisas são sérias”. “Temos no Brasil os melhores e mais renomados virologistas do mundo, e estão todos neste momento, debruçados para entender essas complicações. É importante dizer que ninguém está escondendo nada e que toda a sociedade científica está empenhada em dar respostas”.

    Antônio Luiz destaca que o primeiro atendimento ao paciente é fundamental. “No primeiro contato, é importante ficar atento aos sintomas. Hidratar bem o paciente é essencial. Essa hidratação pode ser oral, orientando o paciente a ingerir cerca de quatro litros de água, ou venosa, por meio do soro, em casos mais graves”, recomendou. 

    O infectologista também citou que apesar da apreensão da população em relação à zika, a dengue continua sendo a mais grave das doenças. “A dengue pode matar e ela continua circulando pelo nosso país. A zika é perigosa para as gestantes, por conta do impacto no feto”, lembrou.


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