• Empresários da região participam de encontro com Bolsonaro e defendem ações pela subida da Serra de Petrópolis

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  • 28/11/2019 16:59

    Empresários da Firjan entregaram ao presidente Jair Bolsonaro, na tarde desta quinta-feira (28), em Brasília, estudo que destaca a necessidade de R$ 40,4 bilhões em investimentos em infraestrutura para que o estado do Rio de Janeiro retome uma rota de desenvolvimento socioeconômico. Pela manhã, os 36 industriais de todo o estado se encontraram com parlamentares, para os quais apresentaram lista de pleitos específicos de suas regiões.

    O documento “Mais Rio, mais Brasil” — que aponta as áreas de saneamento, educação, habitação, mobilidade urbana e segurança pública como prioritárias para o estado — foi recebido por Bolsonaro e pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, no Palácio do Planalto.

    “O Rio de Janeiro precisa melhorar sua infraestrutura para que seu ambiente de negócios volte a ser mais atraente para investidores. Assim, teremos mais emprego e renda para os fluminenses. O bem-estar da população está atrelado também ao desenvolvimento do estado. O governo federal precisa participar dessa retomada”, afirmou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, integrante do grupo que se encontrou com Bolsonaro.

    O estudo considera um horizonte de 2019 a 2026 e relacionou investimentos em todas as regiões fluminenses como: a universalização do saneamento básico em toda a Região Metropolitana (R$ 15,1 bilhões); ampliação da Linha Vermelha e da Via Light (R$ 11,4 bilhões); abertura de 213 mil vagas em creche e pré-escola (R$ 1,8 bilhão); criação de 114 mil habitações (R$ 10,9 bilhões); e abertura de 14 mil vagas em quatro novas unidades prisionais (R$ 1,2 bilhão).

    A rodovia BR-040 está no centro dos pleitos para a retomada do crescimento econômico de Petrópolis e região. Os empresários pedem que o Governo Federal faça rapidamente um novo processo de licitação e que a conclusão da nova pista de subida da serra esteja inserida na concessão. “São duas ações que passam essencialmente pela União. A ANTT é responsável por essa privatização, então o que pedimos é que as coisas avancem rápido para que os municípios e população não sofram mais. Muitas empresas já deixaram a região por conta de altos gastos com frente e seguro, além dos constantes acidentes que inviabilizam a chegada de mercadorias e o escoamento de produtos acabados. São horas com pistas bloqueadas e intenso engarrafamento por conta da falta de manutenção da rodovia prejudicando diretamente a produtividade das indústrias”, destacou Valter Zanacoli Junior, vice-presidente da Firjan Serrana e presidente do Sigrap.

    Zanacoli ressaltou ainda o relacionamento com membros do Legislativo e do Executivo Federal: “O encontro foi muito importante para uma aproximação e para dar força a este importante pleito, afim de que a concessão saia o mais rápido possível”.

    A Firjan ressalta que, como o estado precisa cumprir as medidas do Regime de Recuperação Fiscal, a previsão é que o total de investimentos do governo estadual alcance R$ 18,5 bilhões numa projeção até 2026, volume bem abaixo do necessário. Logo, é fundamental investimento direto do governo federal no Rio. O estudo calcula serem necessários R$ 22 bilhões de aporte da União no estado. 

    “Governar é um grande desafio”, afirmou o presidente Bolsonaro, que reconheceu que “existe uma legislação agressiva em cima de quem produz”. Ele afirmou aos empresários que vai encaminhar o estudo da Firjan aos seus ministros.

    Os empresários também se encontraram com o senador Arolde Oliveira e os deputados federais da bancada fluminense Christino Áureo (PP), Gurgel (PSL) e Vinicius Farah (MDB). Líderes empresariais de todas as regiões fluminenses apresentaram aos parlamentares os pleitos prioritários para acelerar o desenvolvimento de seus municípios.  Arolde afirmou que vai apresentar as questões apontadas pelos empresários para os ministérios da Infraestrutura e de Minas e Energia. Gurgel manifestou apoio às reivindicações e se colocou como defensor da redução de impostos. Já Farah destacou a importância da Firjan na nova política, com atuação que encurta os caminhos do desenvolvimento.

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