• Em um mês, Prefeitura conta 21 lixeiras incendiadas

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  • 21/05/2020 13:30

    Em menos de um mês, a cidade teve 21 lixeiras de plástico rígido queimadas em sete bairros diferentes. Na região do Independência, seis coletoras foram alvo de atos de vandalismo, o que foi constatado nesta quarta-feira (20.05).

    Os incêndios foram registrados na Rua Presidente Sodré (Siméria) – duas coletoras; Travessa Augusto Fragoso (Quitandinha) – três; Rua Brigadeiro Castrioto (Bairro Esperança) – cinco; Rua Antônio da Silva Ligeiro (Taquara) – cinco; Rua Emílio Zaluar e Cremerie (Independência) – uma em cada local; Quarteirão Italiano e Vila Felipe – duas em cada.

    As lixeiras queimadas são detectadas primeiramente pelos coletores, ao irem nos locais para fazer o recolhimento. Em alguns casos, elas foram totalmente destruídas e, em outros, os funcionários encontraram as coletoras ainda em chamas.

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    A Prefeitura diz que “esses atos de vandalismo não podem ser atribuídos ao acúmulo de lixo, porque a coleta continua sendo realizada normalmente, mesmo no período da pandemia”. No Quitandinha e na região do Independência, o serviço acontece diariamente, enquanto nos outros bairros atingidos, ela acontece com intervalos máximos de 48 horas.

    As lixeiras têm capacidade de armazenamento de até uma tonelada de lixo. São cerca de 1,2 mil espalhadas pela cidade. Segundo a Prefeitura, elas são repostas frequentemente pela Força Ambiental, empresa que faz a coleta de lixo na cidade, mas algumas vezes pode levar dois ou três dias para substituição.

    Atos de vandalismo podem gerar até seis meses de prisão e multa aos responsáveis, como prevê o artigo 163 do Código Penal, podendo aumentar em três anos por se tratar de dano ao patrimônio público.

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