• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Paulo Mustrangi sobre saúde pública

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  • 16/08/2020 11:00

    Paulo Roberto Mustrangi de Oliveira é pré-candidato pelo Solidariedade. É brasileiro, casado, aposentado, nascido e residente no Bairro Itamarati. É bacharel em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis. Foi vereador, presidente da Câmara, deputado estadual e prefeito da cidade entre 2009 e 2012. Desde 2015 Trabalha com a família na empresa de massas artesanais que criou, no Itamarati.   

    Hoje, 77% da população de Petrópolis é atendida pelo SUS na Atenção Básica de Saúde.  O orçamento da Saúde, somados repasses estaduais e federais é de R$ 345 milhões.  As construções de novas unidades de saúde como a da Posse e a de Araras levaram seis anos para serem concluídas, ou seja, atravessaram duas gestões.  Como o seu governo vai fazer para acelerar a instalação dos postos de saúde?

    Quando fui prefeito eu inaugurei duas unidades básicas de saúde: uma no Quitandinha e outra em Itaipava, além da clínica médica ao lado da UPA centro. Faremos um planejamento para o aumento da cobertura da atenção básica para os 4 anos de governo. Vamos partir das regiões com “vazios assistenciais” identificados no Plano Municipal de Saúde. Com os projetos na mão vamos buscar os recursos no Ministério da Saúde.

    Do ponto de vista da gestão ainda não foram implantadas, na totalidade, ações como o prontuário eletrônico em todas as unidades e a biometria para controlar a freqüência dos médicos e servidores. A falta de informatização na Saúde é um dos entraves para melhorar o sistema na cidade. Como a sua gestão vai tratar esta deficiência?

    Quando fui prefeito iniciamos a preparação de um sistema integrado de informatização que incluía o prontuário eletrônico na Secretaria de Saúde. De fato a falta de informatização é um problema sério que precisa ser resolvido. A implantação de um sistema eficiente pode trazer mais controle e dar mais transparência às ações da Secretaria de Saúde assegurando, com isso, um atendimento eficaz para todos os pacientes .

    Pacientes reclamam de demora na marcação de exames e consultas, em especial os pré-operatórios, e também demora na marcação das cirurgias. Há pessoas que já refizeram exames várias vezes porque as cirurgias são sempre adiadas. A pandemia do coronavírus fez a fila pelas cirurgias crescer. Como sua gestão vai colocar um fim às filas para cirurgias?

    A média complexidade é um grande gargalo e terá que ser enfrentado. É preciso implantar um “sistema de regulação” que possa ser acompanhado pelo paciente de forma transparente, considerando uma linha de cuidados em todas as fases e etapas do tratamento. Os adiamentos provocados pela pandemia, de fato vão trazer sérias conseqüências, o que exigirá iniciativas urgentes para a retomada de todos os protocolos.

    Petrópolis vive hoje duas realidades: moradores que entram na justiça para garantir vagas, remédios e cirurgias. Por outro lado, assistem os moradores de outros municípios serem atendidos nas emergências da cidade. E Petrópolis não recebe indenização das cidades de origem dessas pessoas pelo atendimento que foi prestado aqui. Como sua gestão vai resolver os dois problemas?

    Faremos este debate com a Secretaria Estadual de Saúde que é o órgão responsável pela mediação entre os municípios. Vamos propor a comprovação destes atendimentos através dos sistemas de registros para identificar a origem destes pacientes para que a prefeitura de Petrópolis possa ser ressarcida através de um programa de pactuação.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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