Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Matheus Quintal sobre qualidade de vida e bem-estar social

Matheus Quintal é pré-candidato a prefeito pelo Republicanos.

Qualidade de vida e bem-estar social são considerados fundamentais por gestores de países com progresso avançado. Eles consideram que segurança, trânsito humanizado, soluções sustentáveis e acesso à tecnologia são itens essenciais para o bem estar social.  Quais são seus projetos para Petrópolis em qualidade de vida?

Nossos projetos estão interligados para melhorar a qualidade de vida. Vamos usar tecnologia na gestão da prefeitura, implantar um Centro Integrado de Operações para monitorar o trânsito e tomar decisões para reduzir o tempo de viagem. A Guarda Civil vai monitorar suas viaturas, planejar patrulhamento e diminuir o tempo de resposta para demandas da população. Na saúde, será possível acompanhar indicadores como pressão arterial, glicemia e obesidade por aplicativo. Petrópolis precisa se modernizar e estar próxima da população.

Maior PIB da região serrana e oitava economia do estado, Petrópolis tem 10 mil pessoas em situação de extrema pobreza segundo o IBGE. Em mais de  3 mil domicílios, os moradores não dispõem de renda ou então recebem apenas benefícios do governo. Pelo menos 8 mil pessoas sobrevivem com renda de R$ 250 por mês. Como a sua gestão vai tirar as pessoas desta situação?

PIB do Brasil no 2º trimestre caiu quase 10%. Significa menor atividade econômica e menos empregos. Por isso, precisamos de diálogo com o setor produtivo, Governo Estadual e Federal para atrair investimentos e negócios para a cidade e gerar oportunidades. Vamos fazer isso fomentando o setor da economia criativa, além de programas para a promoção do turismo. Mas não apenas. O trabalhador precisa de qualificada para buscar novas ocupações. Nós vamos promover a qualificação em parceria com o setor privado. 

Não se pode falar em qualidade de vida e bem-estar social quando há famílias em áreas de risco e Petrópolis é destaque no país com 234 locais propensos a desastres em função das chuvas. São 72 mil pessoas, cerca de 25% da população, vivendo em áreas de risco. Qual será a política habitacional da sua gestão?

Vamos melhorar o monitoramento das áreas de risco e antecipar a informação de chuvas fortes para todos nós estejamos preparados. Na habitação, vamos construir moradias populares e incentivá-las com a legislação urbana, e aproveitar o “Programa Casa Verde Amarela” que o Presidente Bolsonaro lançou recentemente. Serão prioridades novos empreendimentos destinados a pessoas que vivam em situação de risco.

A população de rua em Petrópolis é de cerca de 140 pessoas.  Os moradores de rua não estão apenas no Centro histórico, mas também nos bairros. Acolhimento, alimentação e até mesmo atendimento em saúde são oferecidos a essa população. No entanto, a maioria faz uso de drogas, apresenta deficiência mental ou tem falta de capacidade para o trabalho. Qual a sua proposta para reinseri-los na sociedade?

Precisamos resgatar as pessoas, dar cuidado, comida, saúde e um lugar pra ficar. Depois, precisamos de um esforço para resgatar os laços familiares e a história de cada pessoa, entender por que ela está na rua. E para reinserir na sociedade precisamos prepará-la para algum ofício que seja adequado ao seu perfil. Também vamos implantar um programa de voluntariado na cidade. Vamos transformar Petrópolis e não vamos deixaremos ninguém pra trás.

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