• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Leandro Azevedo sobre juventude

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  • 23/08/2020 08:00

    O vereador professor Leandro Azevedo (PSD) foi eleito em 2016, com 2.673 votos. Sargento temporário do Exército, é formado em Educação Física, e Pós-Graduado, com MBA em Gestão Pública, Gestão Escolar e Gestão Esportiva. Dedicado a trabalhos sociais nas comunidades, tem nas áreas de Educação, Esporte e Lazer, Direitos da Criança, do Adolescente e das Mulheres, Saúde e Acessibilidade suas principais bandeiras, assim como a Cultura, Moradia e Habitação, direitos dos rodoviários e transporte público de qualidade.

    As drogas se tornaram um problema social relevante. E os jovens são os mais suscetíveis ao consumo de álcool, drogas ilícitas e medicamentos como estimulantes e tranquilizantes. E o consumo de drogas acaba afetando toda a estrutura familiar. Como evitar que os jovens entrem no mundo das drogas e como ajudar as famílias que já convivem com este drama?

    É preciso atuar dentro e fora das escolas. Colocar crianças e adolescentes em movimentação permanente com atividades extracurriculares, como esportes, cursos de capacitação e, principalmente, o primeiro emprego. Buscar empresas para firmar parcerias que garantam essa empregabilidade, já será uma política de proteção para os jovens. Criar um Centro de Atendimento para ajudar aqueles que já estão nas drogas e reforçar os termos de parceria com instituições que tenham este foco.

    A população jovem de Petrópolis é de 70 mil pessoas. Somente de 15 a 19 anos são 24 mil jovens. É nesta faixa etária que o jovem quer ingressar no mercado de trabalho e precisa estar protegido contra a ameaça das drogas. O que sua gestão vai fazer nestes dois sentidos?

    É preciso começar incrementando a Coordenadoria da Juventude, para que ela esteja, de fato, empenhada no desenvolvimento de políticas públicas para o setor. O órgão deve ser multidisciplinar, focado na educação e na busca por incentivos para o esporte, capacitação e emprego. Conquistar parcerias para cursos técnicos para qualificar cada vez mais os jovens, contribuindo para a sua colocação no mercado de trabalho, atuando sempre de forma alinhada com o Departamento de Trabalho e Renda.

    Relegado a um segundo plano, o esporte voltou a ser protagonista em comunidades, nas escolas e na vida dos jovens.  O que Petrópolis precisa avançar não apenas em estrutura física, mas em ferramentas para que haja cada vez mais a prática de esporte entre os jovens?

    O esporte deve ser cada vez mais potencializado e respeitado, pois é uma das principais ferramentas de transformação social. Os jovens precisam, desde a escola, praticar educação física para conhecer cada um dos desportos. Investir em programas e projetos para o setor e, por meio de emendas parlamentares ou parcerias público privadas, criar o Ginásio Municipal para atrair eventos de grande porte. Retomar e ampliar o projeto Escola Aberta, para eventos esportivos com profissionais da própria Prefeitura, aos fins de semana.

    Manifestações culturais surgiram na cidade por iniciativa de jovens, como festivais de música nas praças. Mas o poder público não conseguiu acompanhar e garantir ordenamento para estas atividades. O resultado é uma queda de braço entre prefeitura e organizadores atravessando vários governos. Como a sua gestão vai garantir manifestação cultural de iniciativa da sociedade?

    Afinar o diálogo com o Ministério Público para definir os locais onde essas manifestações culturais podem acontecer deve ser o primeiro passo. Isso porque, muitos festivais e rodas culturais, por exemplo, não tiveram sucesso por conta da falta dessa conversa e, em muitos casos, atrapalhavam os moradores. Os jovens precisam estar incluídos no debate para garantir o ordenamento desses eventos que devem acontecer de forma disciplinada, com segurança e contemplando todos os distritos. 

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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