• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Jamil Sabrá sobre saúde pública

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  • 16/08/2020 11:00

    Jamil Sabrá é pré-candidato pelo PSC. Tem 34 anos e tem dois filhos. Estudou a vida inteira no Colégio Werneck. Formado em administração de empresas pela FGV-RJ, tem especialização em finanças e administração pública. Atuou nove anos no mercado corporativo nas áreas de finanças, consultoria estratégica e terceiro setor. Como vereador, aprovou 25 leis com destaque para o fim da multa da Sinalpark, Produtos Orgânicos na merenda escolar, Lei dos artistas e redução da taxa de religação da Águas do Imperador, além da relatoria da Lei das Microcervejarias.

    Hoje, 77% da população de Petrópolis é atendida pelo SUS na Atenção Básica de Saúde.  O orçamento da Saúde, somados repasses estaduais e federais é de R$ 345 milhões.  As construções de novas unidades de saúde como a da Posse e a de Araras levaram seis anos para serem concluídas, ou seja, atravessaram duas gestões.  Como o seu governo vai fazer para acelerar a instalação dos postos de saúde?

    É preciso separar os orçamentos consignados para as Consultas Ambulatoriais e Internações. No âmbito das internações de pacientes crônicos – diabéticos e hipertensos – é possível se afirmar que a Telemedicina reduz os custos hospitalares em, aproximadamente, 75 % (setenta e cinco porcento) e devolve aos pacientes autoconfiança e bem estar. No âmbito das Consultas Ambulatoriais iremos estudar a possibilidade de se Conveniar com Clínicas e Consultórios particulares, aos moldes dos Seguros Privados. Investir no atendimento básico dos PSF.  

    Do ponto de vista da gestão ainda não foram implantadas, na totalidade, ações como o prontuário eletrônico em todas as unidades e a biometria para controlar a frequência dos médicos e servidores. A falta de informatização na Saúde é um dos entraves para melhorar o sistema na cidade. Como a sua gestão vai tratar esta deficiência?

    Não há a menor dúvida de que o Prontuário Eletrônico, trata-se de prioridade absoluta, sem o que a gestão não ganha qualidade. Quanto ao ponto, estudaremos as medidas adequadas, mas adianto que o processo de maior fidelidade é o “chip” com leitura automática de entrada e saída. 

    Pacientes reclamam de demora na marcação de exames e consultas, em especial os pré-operatórios, e também demora na marcação das cirurgias. Há pessoas que já refizeram exames várias vezes porque as cirurgias são sempre adiadas. A pandemia do coronavírus fez a fila pelas cirurgias crescer. Como sua gestão vai colocar um fim às filas para cirurgias?

    A falta de gestão, hierarquização de prioridades e transparência, vem acarretando, ao longo desses anos todos, essa “via crucis” para pacientes do SUS. O Prontuário Eletrônico combinado com a Telemedicina, com os Convênios Privados e os PSF, integrados e geridos, em tempo real, eliminaram os gargalos na Saúde Pública.     

    Petrópolis vive hoje duas realidades: moradores que entram na justiça para garantir vagas, remédios e cirurgias. Por outro lado, assistem os moradores de outros municípios serem atendidos nas emergências da cidade. E Petrópolis não recebe indenização das cidades de origem dessas pessoas pelo atendimento que foi prestado aqui. Como sua gestão vai resolver os dois problemas?

    As ações propostas, nos itens anteriores eliminarão, no curto prazo a necessidade de se recorrer a justiça, para que se faça Justiça! Quanto aos pacientes de outros municípios, jamais negaremos a acolhida e o tratamento necessário. Garantia assegurada pela Constituição Cidadã! Agora, a indenização está prevista nas premissas do SUS, e, não iremos abrir mão deste ressarcimento. 

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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