• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Elias Montes sobre qualidade de vida e bem-estar social

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  • 13/09/2020 08:00

    Elias Montes tem 53 anos e é pré-candidato pelo PSL. É natural de Petrópolis, do bairro Roseiral. Mora em Cascatinha. Casado com a professora Márcia, pai de Clara e Larissa Viana. Cristão praticante, defensor dos valores da família, respeitador da diversidade de modos de vida que se enquadrem nas normas de boa convivência e na obediência às leis do país. Começou aos 13 anos como operário metalúrgico e trabalhou na GE-Celma. É Bacharel em Direito pela Estácio e diplomado na Escola Superior de Guerra em Políticas Estratégicas. Aposentou-se na Polícia Rodoviária Federal, onde chefiou a atual 6ª Delegacia, Região Serrana. É amante do esporte e faixa preta de jiu jitsu segundo grau.

    Qualidade de vida e bem-estar social são considerados fundamentais por gestores de países com progresso avançado. Eles consideram que segurança, trânsito humanizado, soluções sustentáveis e acesso à tecnologia são itens essenciais para o bem estar social.  Quais são seus projetos para Petrópolis em qualidade de vida?Resposta 01

    Bem-estar Social é um conceito criado no mundo ocidental diante do enriquecimento da sociedade promovido pelo capitalismo. Como um liberal na economia tenho convicção que só existe uma forma de garantirmos o tão sonhado bem-estar social de forma sustentável: é através do Emprego e Renda; você pai ou mãe de família merece a dignidade do salário. Somente uma economia vibrante e dinâmica é capaz de promover o desenvolvimento social. Os países com maior IDH são os mais prósperos isso não é coincidência. Economia é vida, é qualidade de vida. Meu foco é garantir a saúde econômica do município frear seu endividamento e facilitar a vida do empreendedor.

    Maior PIB da região serrana e oitava economia do estado, Petrópolis tem 10 mil pessoas em situação de extrema pobreza segundo o IBGE.  Em mais de  3 mil domicílios, os moradores não dispõem de renda ou então recebem apenas benefícios do governo. Pelo menos 8 mil pessoas sobrevivem com renda de R$ 250 por mês.  Como a sua gestão vai tirar as pessoas desta situação?

    A única forma de retirar pessoas da situação de extrema pobreza e da dependência de programas sociais de forma sustentável é dar a elas o direito sagrado ao emprego. Como Prefeito farei todo o esforço para não atrapalhar a vida do empreendedor que de fato é quem gera emprego e renda. É preciso criar na cidade um ambiente favorável ao empreendedor, com segurança jurídica e menos burocrático. É fundamental oferecer cursos e qualificar esse contingente de mão de obra permitindo que eles tenham pleno acesso a emprego e renda. Com o apoio dos parlamentares da base do governo federal colocarei Petrópolis como prioridade na agenda nacional.

    Não se pode falar em qualidade de vida e bem-estar social quando há famílias em áreas de risco e Petrópolis é destaque no país com 234 locais propensos a desastres em função das chuvas. São 72 mil pessoas, cerca de 25% da população, vivendo em áreas de risco.  Qual será a política habitacional da sua gestão?

    Regularizar o que pode ser regularizado é o ponto inicial para mitigarmos o problema. Somente com extraordinário esforço político-administrativo poderemos iniciar a resolução de um processo que vem se agravando; e novos empreendimentos imobiliários devem ser viabilizados, com adesão ao novo programa do governo federal, a Casa Verde e Amarela sob nova ótica municipal. Temos a forte convicção que com os incentivos administrativos adequados à iniciativa privada, em parceria com a prefeitura, serão criados muitos empreendimentos de residenciais com valores que cabem no bolso do trabalhador por meio de financiamento próprio. É a dignidade restaurada pelo trabalho

    A população de rua em Petrópolis  é de cerca de 140 pessoas.  Os moradores de rua não estão apenas no Centro histórico, mas também nos bairros. Acolhimento, alimentação e até mesmo atendimento em saúde são oferecidos a essa população. No entanto, a maioria faz uso de drogas, apresenta deficiência mental ou tem falta de capacidade para o trabalho. Qual a sua proposta para reinseri-los na sociedade?

    A problemática é complexa e muitas vezes o tema é tratado com preconceitos e estigmas; até países muito ricos possuem pessoas em situação de rua. Na Europa só a Finlândia resolveu essa questão. O prefeito deve fazer o melhor uso do SUAS “Sistema Único de Assistência Social”, apoiando nossas equipes de atendimento a esse público específico. É fundamental que nossa equipe de Assistentes Sociais tenha recursos para o atendimento continuado. É preciso reestruturar nossa rede pública de atendimento em urgência psiquiátrica e psicológica. O governo federal liberou 1 BILHÃO de Reais para o investir em acolhimento, alimentação e EPIs, ou seja, dinheiro tem, vamos usar bem.

    Ouça a entrevista completa em podcast: 

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