• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Elias Montes sobre planejamento

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 30/08/2020 10:00

    Elias Montes tem 53 anos e é pré-candidato pelo PSL. É natural de Petrópolis, do bairro Roseiral. Mora em Cascatinha. Casado com a professora Márcia, pai de Clara e Larissa Viana. Cristão praticante, defensor dos valores da família, respeitador da diversidade de modos de vida que se enquadrem nas normas de boa convivência e na obediência às leis do país. Começou aos 13 anos como operário metalúrgico e trabalhou na GE-Celma. É Bacharel em Direito pela Estácio e diplomado na Escola Superior de Guerra em Políticas Estratégicas. Aposentou-se na Polícia Rodoviária Federal, onde chefiou a atual 6ª Delegacia, Região Serrana. É amante do esporte e faixa preta de jiu jitsu segundo grau.

    Para governar uma cidade que vem acumulando problemas, boa parte deles por falta de planejamento urbano, como sua gestão pretende atuar em relação ao Plano Diretor? E Qual será a prioridade na formação de equipe técnica para o planejamento da cidade?

    Trata-se de um instrumento importante para o desenvolvimento inteligente do município, que cresceu desordenadamente. É um plano norteador cuja aplicação depende de análise. Definidas as prioridades vamos encaixar na força de trabalho que temos no momento. Entendemos que nosso grande desafio será recuperar a economia equilibrando as contas sem aumento de tributos e combater o desemprego. O micro, pequeno e médio empreendedores devem ser nosso alvo integrados ao turismo. Nesse diapasão orientaremos as ações relativas aos imóveis e a sustentabilidade do acervo cultural e paisagístico da cidade. Para a equipe técnica convocaremos aqueles que tenham capacidade para vencer desafios e vontade de trabalhar pelo bem comum. 

    Petrópolis é uma cidade que precisa ser preservada, sobretudo, por sua importância histórica para o país.  Como o planejamento, na sua gestão, vai atuar aliando o desenvolvimento econômico à preservação?

    Haverá plena harmonia entre o progresso e a preservação histórica. Em se tratando de grandes empresas, as áreas indicadas estão dentro dos parâmetros de interesse empresarial e em conformidade com o plano de desenvolvimento da cidade; ou seja, as áreas do 3°, 4° e 5° distritos – Itaipava, Pedro do Rio e Posse –  inclusive com proximidade à BR 040 para escoamento do produto acabado e chegada dos insumos. Mas, reafirmo: O desenvolvimento econômico passa pelo micro, pequeno e médio empreendedor que terá sua atividade alavancada pela exploração inteligente do turismo. Outro potencial de empreendimento da cidade é o da TI. Temos o maior laboratório tecnológico da América latina, atividade que ainda carece de mão de obra. Petrópolis tem jeito!

    Não basta atrair empresas e construções para fazer a economia girar em uma cidade. E Petrópolis tem topografia e adensamento urbano que são um desafio. E a prefeitura deve atuar dando a infraestrutura necessária para novos empreendimentos. Como a sua gestão vai agir neste sentido?

    Insistimos no micro, pequeno e médio empreendedor e no ramo de TI com possibilidade de diluição do adensamento urbano indo para os distritos menos populosos. A celeridade nas respostas da administração integrando todos os sistemas das diversas secretarias garantirá a agilidade para a legalização das empresas. Outro ponto é manter a política de incentivo fiscal para implantação de novas empresas e permanência daquelas já instaladas. Vamos manter as vias de acesso em condições para o fluxo dos insumos, produtos, colaboradores e clientes. Levaremos os recursos de telecomunicações às áreas com potencial industrial. Em muitos pontos da cidade não há sinal de celular, como na Posse por exemplo. Trabalharemos para remover esses entraves ao progresso.

    O planejamento é apenas o pontapé inicial.  E ele dá as diretrizes não apenas para a iniciativa privada, mas também para o poder público. Além de implementar o que foi planejado é preciso fiscalizar.  Petrópolis tem uma deficiência história em fiscalização por falta de recursos humanos e instrumentos. Como sua gestão vai mudar isso? 

    O planejamento é o primeiro passo mas acompanha toda a atividade da gestão. Tem caráter dinâmico. Planeja-se, executa-se, controla-se e reprograma-se. É a retroalimentação. Quanto a fiscalização, já pontuamos a necessidade da integração de todos os setores da administração pela tecnologia. Isso garante a possibilidade de auditoria e eficiência. Fosse de ordem tributária ou simples acompanhamento de documentos tais como contratos, processos, etc, os sistemas utilizados na secretaria de fazenda, até bem pouco tempo, não eram integrados. A fiscalização é extremamente dificultada. E, por fim, nosso maior patrimônio, o material humano: Urge fazer um concurso para recuperar os quadros defasados por uma politica de anos em abandono.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

    Últimas