• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Elias Montes sobre juventude

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  • 23/08/2020 08:00

    Elias Montes tem 53 anos e é pré-candidato pelo PSL. É natural de Petrópolis, do bairro Roseiral. Mora em Cascatinha. Casado com a professora Márcia, pai de Clara e Larissa Viana. Cristão praticante, defensor dos valores da família, respeitador da diversidade de modos de vida que se enquadrem nas normas de boa convivência e na obediência às leis do país. Começou aos 13 anos como operário metalúrgico e trabalhou na GE-Celma. É Bacharel em Direito pela Estácio e diplomado na Escola Superior de Guerra em Políticas Estratégicas. Aposentou-se na Polícia Rodoviária Federal, onde chefiou a atual 6ª Delegacia, Região Serrana. É amante do esporte e faixa preta de jiu jitsu segundo grau.

    As drogas se tornaram um problema social relevante. E os jovens são os mais suscetíveis ao consumo de álcool, drogas ilícitas e medicamentos como estimulantes e tranquilizantes. E o consumo de drogas acaba afetando toda a estrutura familiar. Como evitar que os jovens entrem no mundo das drogas e como ajudar as famílias que já convivem com este drama?

    Os jovens estão cada vez mais suscetíveis à mensagem de que essas práticas são normais pela mídia televisiva, filmes e discursos de políticos da esquerda. É fundamental a implementação de campanhas de prevenção, passando pelos caminhos saudáveis do esporte, entretenimento, acesso à cultura, até culminar com a aplicação das leis que já existem em nosso ordenamento jurídico. Devemos também reduzir o impacto dos estragos oriundos da dependência química apoiando e ampliando o número de centros de recuperação. Acreditamos, que o fortalecimento e restauração das famílias é o mais poderoso fator de prevenção aos males das drogas e trabalharemos também por isso.

    A população jovem de Petrópolis é de 70 mil pessoas. Somente de 15 a 19 anos são 24 mil jovens. É nesta faixa etária que o jovem quer ingressar no mercado de trabalho e precisa estar protegido contra a ameaça das drogas. O que sua gestão vai fazer nestes dois sentidos?

    Falamos das práticas de prevenção às drogas e da reabilitação. Quanto ao ingresso no mercado de trabalho, teremos programas de capacitação profissional dos nossos jovens. O mercado de trabalho não é filantropo. Por mais que o empresário queira se preocupar com o bem-estar de seus colaboradores, trata-se do seu negócio. Por isso é importante a qualificação do jovem para sua inclusão no mercado de trabalho. Isso potencializado por parcerias com a iniciativa privada, irá facilitar a aproximação do candidato à vaga pretendida. O Serratec, por exemplo, faz um trabalho espetacular formando jovens para o mercado de TI. Vamos ampliar e diversificar as áreas de formação.

    Relegado a um segundo plano, o esporte voltou a ser protagonista em comunidades, nas escolas e na vida dos jovens.  O que Petrópolis precisa avançar não apenas em estrutura física, mas em ferramentas para que haja cada vez mais a prática de esporte entre os jovens?

    Eu sou um exemplo do que o esporte pode fazer na formação do caráter de um jovem. O jiu jitsu foi um divisor de águas para minha vida. Acredito firmemente que o esporte é uma ferramenta poderosa para construção de valores imprescindíveis ao desenvolvimento tais quais: disciplina, resiliência, espírito de grupo, respeito e humildade. Vamos trabalhar por políticas efetivas que privilegiem e incentivem os atletas já consagrados e aqueles com potencial para brilhar. O incremento de áreas para prática de esportes nos bairros é um grande estímulo para os jovens ingressarem nesse universo de socialização e saúde, inclusive no atletismo e demais esportes olímpicos.

    Manifestações culturais surgiram na cidade por iniciativa de jovens, como festivais de música nas praças. Mas o poder público não conseguiu acompanhar e garantir ordenamento para estas atividades. O resultado é uma queda de braço entre prefeitura e organizadores atravessando vários governos. Como a sua gestão vai garantir manifestação cultural de iniciativa da sociedade?

    Petrópolis é um celeiro de talentos artísticos. Entendemos que o uso do espaço público deve apenas obedecer aos critérios legais. Cumprindo as exigências das autoridades, não vejo problema algum. Temos também que retornar à produção de eventos indoor, de pequeno e médio portes, aproveitando os espaços existentes, como teatros e sedes de clubes sociais. Eventos assim realizados têm o mínimo de impacto para vizinhança, garante melhor fluidez do trânsito, além disso, fica mais fácil coibir o uso de álcool e drogas pelos nossos jovens e dar segurança aos frequentadores. Em nosso grupo produtores culturais, diretores de clubes, artistas e DJs.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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