• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Elias Montes sobre desemprego

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  • 26/07/2020 08:00

    Elias Montes tem 53 anos e é pré-candidato pelo PSL. É natural de Petrópolis, do bairro Roseiral. Mora em Cascatinha. Casado com a professora Márcia, pai de Clara e Larissa Viana. Cristão praticante, defensor dos valores da família, respeitador da diversidade de modos de vida que se enquadrem nas normas de boa convivência e na obediência às leis do país. Começou aos 13 anos como operário metalúrgico e trabalhou na GE-Celma. É Bacharel em Direito pela Estácio e diplomado na Escola Superior de Guerra em Políticas Estratégicas. Aposentou-se na Polícia Rodoviária Federal, onde chefiou a atual 6ª Delegacia, Região Serrana. É amante do esporte e faixa preta de jiu jitsu segundo grau.

    1- Quais os acertos e erros do governo municipal nos últimos anos na geração de emprego e renda em nossa cidade?

    Como acerto, eu diria, o plano de governo. Como erro o não cumprimento dele! Se houve algum plano de apoio ao empreendedor, não foi eficaz para fomentar o surgimento de novos empregos. Todos os setores da economia se queixam da inércia do poder público. A geração de emprego e renda deve estar nas mãos da iniciativa privada, cabendo à prefeitura criar o ambiente favorável ao desenvolvimento. O advento da quarentena culminou com o fechamento impositivo de vários setores produtivos resultando em falências e perda de milhares de empregos na cidade.

    2- Ainda dentro do tema desemprego, sendo eleito, quais serão as suas primeiras ações ao assumir a administração pública com o objetivo de gerar emprego e renda em Petrópolis?

    Facilitar a vida de quem quer trabalhar e empreender, atacando a burocracia e a lentidão na obtenção das autorizações, pois todo cidadão pode gerar atividade econômica respaldado pela legalidade. Fomentar a integração dessas atividades com o turismo local para potencializar os resultados. Criar uma Agência de Desenvolvimento Local que dê todo apoio técnico aos empreendedores e faça um amplo estudo das vocações econômicas de Petrópolis. Incentivar o treinamento técnico na área de TI junto ao LNCC e SERRATEC para qualificar a mão de obra escassa nesse setor.

    3- No âmbito municipal (sem contar os esforços do estado e união) quais deveriam ser as ações para acolher e proteger as empresas durante a pandemia?

    Diversos países adotaram critérios em que as empresas puderam funcionar com as devidas precauções sanitárias e campanhas de informação pública. Coréia do Sul, Índia, Turquia e Japão adotaram o isolamento do grupo de risco e dos infectados além de conhecidos protocolos de profilaxia e tratamento, de forma empírica, mas com ótimo resultado. As perdas em vidas e empregos foram bem menores que nos países que adotaram quarentena total. Essa informação deveria ter norteado o atual prefeito na escolha da estratégia que mais preservasse vidas e menos prejudicasse a economia.

    4- A pandemia do coronavírus coloca em evidência o problema do desemprego em Petrópolis com  mais de 5 mil demissões em apenas dois meses. Por quanto tempo você acredita que haverá consequências na economia da cidade? E como retomar o crescimento? 

    O tempo da crise dependerá da condução da economia de Petrópolis nos próximos meses. O crescimento só será retomado com trabalho, união e recuperação das diversas forças produtivas locais e o firme engajamento das famílias. O próximo governo deverá ser austero, responsável, criativo e contar com a necessária renovação da Câmara municipal a fim de superar os problemas criados pela atual classe política da cidade. Não há fórmula mágica, quem prometer facilidade estará fazendo demagogia. Resultado positivo, só virá com trabalho intenso e retorno da credibilidade.

    Ouça aqui a entrevista em podcast:

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