• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Elias Montes sobre Cultura e Turismo

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  • 06/09/2020 06:00

    Elias Montes tem 53 anos e é pré-candidato pelo PSL. É natural de Petrópolis, do bairro Roseiral. Mora em Cascatinha. Casado com a professora Márcia, pai de Clara e Larissa Viana. Cristão praticante, defensor dos valores da família, respeitador da diversidade de modos de vida que se enquadrem nas normas de boa convivência e na obediência às leis do país. Começou aos 13 anos como operário metalúrgico e trabalhou na GE-Celma. É Bacharel em Direito pela Estácio e diplomado na Escola Superior de Guerra em Políticas Estratégicas. Aposentou-se na Polícia Rodoviária Federal, onde chefiou a atual 6ª Delegacia, Região Serrana. É amante do esporte e faixa preta de jiu jitsu segundo grau.

    Em Petrópolis as áreas de Cultura e Turismo andaram de mãos dadas durante muitos anos. Evidentemente, elas estão interligadas, mas ao mesmo tempo são independentes em gestão, objetivos e resultados.  Isso trouxe atraso para os dois setores? Como avançar nos dois segmentos?

    Entendemos que o turismo será um capítulo especial em nossa cidade pelo potencial no desenvolvimento econômico, já que nunca teve a atenção devida pela atual administração.  A cultura estará intimamente ligada a exploração inteligente do turismo como uma aliada inseparável. Cremos que o turismo deva andar intimamente ligado ao desenvolvimento econômico devido a capacidade de movimentar todos os setores que envolvem os micros, pequenos e médios empreendedores. E reafirmo: A cultura é um braço do turismo a ser cuidado e explorado para o bem da economia da cidade não só movimentando a classe artística como aproveitando melhor nossas tradições.

    O calendário anual de eventos é bem direcionado a atrair turistas, ainda que as atrações também tenham a participação de moradores. O petropolitano, no entanto, cobra mais ações voltadas para a Cultura de forma permanente e não apenas nos chamados “grandes eventos”.  Como sua gestão vai lidar com a Cultura?

    Como já dito anteriormente, entendemos que o turismo não é trabalhado, dentro do seu potencial, para movimentar a cidade. A nosso ver o calendário deve ser muito mais intenso e as atividades culturais, uma rotina. Como na serra gaúcha, por exemplo! O processo de captação de mercado pelo turismo local passa pela integração de todos os setores envolvidos nessa seara: Hoteleiro, gastronômico, artístico; deve envolver desde o ambulante até o grande empresário. Do jovem estudante até as autoridades. A cultura está dentro desse plano de captação de turistas, para potencializar nossa economia. Iremos resgatar nossos corais, musicistas, dançarinos, bandas marciais, peças teatrais, etc. Todo esse patrimônio histórico e cultural adormecido.

    Os grandes eventos na cidade movimentariam cerca de R$ 400 milhões por ano. Comércio e trade turístico seriam os maiores beneficiados. Como fazer com que os grandes eventos aumentem a renda e valorizem as pessoas que vivem do trabalho artístico? Como fazer com que a ascensão do turismo na cidade movimente outras cadeias produtivas? 

    Aumentando fluxo turístico na cidade, aumentaremos a circulação de moeda. A moeda aquece a economia. Isso é benéfico para todos os ramos da produção econômica. Vamos valorizar a produção local com o “Selo Petrópolis”. Trata-se de um título dado ao produto que estiver toda sua cadeia produtiva dentro da cidade. Terá, entre outros benefícios, a divulgação junto as mídias turísticas de Petrópolis. A cerveja artesanal, o biscoito amanteigado, o chocolate, a linguiça, o vestuário, etc. Petrópolis precisa ser um evento permanente, é a cidade imperial e banalizamos esse fato tão especial.  Com seus palácios, museus, castelos, arquitetura europeia e a exuberância das montanhas adornadas pela mata atlântica, o mundo quer conhecer Petrópolis.

    A cultura e o turismo foram duramente afetados pela pandemia da Covid-19 em 2020. Qual o projeto de sua gestão para fomentar estes setores nos próximos quatro anos?

    Com a escolha da quarentena como estratégia para enfrentar o vírus chinês, a cultura e o turismo foram, sem sombra de dúvida, muito prejudicados. Temos que ouvir os profissionais desses setores para encurtar os prazos e dinamizar os resultados da recuperação. Reafirmo: o turismo será levado a sério em nossa cidade. Ele será a alavanca para os diversos ramos produtivos e a cultura é a sua aliada inseparável. Voltaremos a ser a “Cidade das Hortênsias” e dos eventos inesquecíveis. Temos uma classe artística pujante, empreendedores competentes e tradições valiosas. “Ele não disse que seria fácil! Disse que valia a pena seguir decididamente.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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