Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Eduardo Silvério sobre qualidade de vida e bem-estar social
Eduardo Silvério é pré-candidato a prefeito pelo Partido Podemos. É natural de Petrópolis, filho da Sra. Marlene Silvério e do Sr. Nelson Silvério. Casado com Elaine Agassis, pai de 3 filhos e 4 netos. Empresário no ramo imobiliário há 33 anos. Em sua experiência pública, ele foi gestor do núcleo administrativo da Secretaria de Administração e RH da prefeitura de Petrópolis, gestor do núcleo da procuradoria geral do município de Petrópolis e trabalhou na organização da primeira eleição do conselho tutelar. Atualmente é conselheiro efetivo e segundo secretário do CRECI-RJ.
Qualidade de vida e bem-estar social são considerados fundamentais por gestores de países com progresso avançado. Eles consideram que segurança, trânsito humanizado, soluções sustentáveis e acesso à tecnologia são itens essenciais para o bem estar social. Quais são seus projetos para Petrópolis em qualidade de vida?
Somos da mesma mentalidade dos gestores de países mais avançados, com relação a qualidade de vida de nossa população. Podemos ter uma saúde mais humanizada, assim como um transito mais eficaz e algumas áreas de lazer e entretenimento funcionando para o bem comum, uma educação voltada para preparar nossos jovens para um novo e promissor futuro e melhorar muito toda nossa qualidade de vida, sim podemos!
Maior PIB da região serrana e oitava economia do estado, Petrópolis tem 10 mil pessoas em situação de extrema pobreza segundo o IBGE. Em mais de 3 mil domicílios, os moradores não dispõem de renda ou então recebem apenas benefícios do governo. Pelo menos 8 mil pessoas sobrevivem com renda de R$ 250 por mês. Como a sua gestão vai tirar as pessoas desta situação?
Teremos que trabalhar muito, principalmente para recuperar todo o tempo perdido na educação e outros. Também temos que investir muito no turismo e entretenimento para nossa sociedade, buscando sempre o desenvolvimento e renda. Não podemos ser inertes nessa questão e nem deixar de reconhecer que nossos jovens terão que ser bem preparados para assumirem parte deste trabalho, só assim podemos resolver esta questão de renda, aqui.
Não se pode falar em qualidade de vida e bem-estar social quando há famílias em áreas de risco e Petrópolis é destaque no país com 234 locais propensos a desastres em função das chuvas. São 72 mil pessoas, cerca de 25% da população, vivendo em áreas de risco. Qual será a política habitacional da sua gestão?
Não temos outro caminho, senão buscar recursos para removermos estas famílias das áreas de risco, construídos em locais seguros e com expectativa de crescimento, tais como nos Distritos, assim não sói levamos a mão de obra para onde precisamos crescer, como também reforçamos o Turismo também nestas regiões. Também teremos que replantar nos locais onde serão demolidas as casas em área de risco.
A população de rua em Petrópolis é de cerca de 140 pessoas. Os moradores de rua não estão apenas no Centro histórico, mas também nos bairros. Acolhimento, alimentação e até mesmo atendimento em saúde são oferecidos a essa população. No entanto, a maioria faz uso de drogas, apresenta deficiência mental ou tem falta de capacidade para o trabalho. Qual a sua proposta para reinseri-los na sociedade?
Criarmos em parceria com a inciativa privada, casas de acolhimento e tratamento de saúde mental e de recuperação antidrogas, assim não só resgataremos a dignidade das pessoas que hoje vivem nas ruas da cidade, como também tiraremos das drogas aqueles que verdadeiramente quiserem se ver livres dela. Acredito muito em nossos pares, pois juntos podemos! E cada dia aumenta mais voluntários em ajudar a mudar nossa cidade.
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