• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Eduardo Silvério sobre juventude

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  • 23/08/2020 08:00

    Eduardo Silvério é pré-candidato a prefeito pelo Partido Podemos. É natural de Petrópolis, filho da Sra. Marlene Silvério e do Sr. Nelson Silvério. Casado com Elaine Agassis, pai de 3 filhos e 4 netos. Empresário no ramo imobiliário há 33 anos. Em sua experiência pública, ele foi gestor do núcleo administrativo da Secretaria de Administração e RH da prefeitura de Petrópolis, gestor do núcleo da procuradoria geral do município de Petrópolis e trabalhou na organização da primeira eleição do conselho tutelar. Atualmente é conselheiro efetivo e segundo secretário do CRECI-RJ.

    As drogas se tornaram um problema social relevante. E os jovens são os mais suscetíveis ao consumo de álcool, drogas ilícitas e medicamentos como estimulantes e tranquilizantes. E o consumo de drogas acaba afetando toda a estrutura familiar. Como evitar que os jovens entrem no mundo das drogas e como ajudar as famílias que já convivem com este drama?

    Há muito tempo estamos discutindo essa questão das drogas, mas efetivamente quase nada foi feito pelo poder público. Sempre que se coloca em discussão essa matéria a primeira coisa que vemos é a repressão em ação… Isso transcende essas questões, pois cada vez mais a educação que sempre veio de berço, vem perdendo espaço para a necessidade de se “ter” ao invés de “ser”… O que posso garantir que da certo é uma educação escolar voltada para o apoio ao esporte e não ao ócio, promovendo competições entre escolas. 

    A população jovem de Petrópolis é de 70 mil pessoas. Somente de 15 a 19 anos são 24 mil jovens. É nesta faixa etária que o jovem quer ingressar no mercado de trabalho e precisa estar protegido contra a ameaça das drogas. O que sua gestão vai fazer nestes dois sentidos?

    Nossa população jovem, precisa de oportunidade, pois percebemos que ainda existe uma velha máxima ao buscar-se um emprego: “tem experiência?” primeira coisa a ser perguntada, ora, então um jovem tem que trazer em sua bagagem a experiência de onde? O que pretendemos fazer ao chegar ao poder é justamente estimular os empresários de Petrópolis a convocar os jovens para seu primeiro emprego. Temos um povo bem educado em relação a outros municípios do Estado, vamos fazer a diferença em nossas políticas públicas.

    Relegado a um segundo plano, o esporte voltou a ser protagonista em comunidades, nas escolas e na vida dos jovens.  O que Petrópolis precisa avançar não apenas em estrutura física, mas em ferramentas para que haja cada vez mais a prática de esporte entre os jovens?

    Deixando à corrupção de lado e fazendo a coisa como tem que ser feita, pois investir no esporte é também investir preventivamente na saúde de nossos jovens. Temos em Petrópolis Faculdades de Educação Física, portanto, temos que agregar os discentes a cooperar em parceria com o município, aprendendo na prática de como dar aulas e orientações aos que buscarem esse tipo de apoio. O poder público nunca esteve tão próximo de parcerias público privadas, como está hoje, buscando uma ampla parceria com os clubes, universidades e templos religiosos.

    Manifestações culturais surgiram na cidade por iniciativa de jovens, como festivais de música nas praças. Mas o poder público não conseguiu acompanhar e garantir ordenamento para estas atividades. O resultado é uma queda de braço entre prefeitura e organizadores atravessando vários governos. Como a sua gestão vai garantir manifestação cultural de iniciativa da sociedade?

    Ficaria mais preocupado se as manifestações culturais não fossem promovidas por nossa juventude. Não temos nada contra isso, apenas que sege respeitados os pontos para tal. Com a finalidade de garantirmos o ordenamento que estes movimentos requerem. Em minha juventude fiz muita festa junina onde morávamos e nunca tivemos qualquer tipo de repressão do poder público contra nossos movimentos, onde hoje fica o Quartel da Polícia Militar no bairro Quitandinha. Usaremos todo nosso esforço, junto aos demais órgãos para contemplar nossa sociedade juvenil.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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