Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Eduardo Silvério sobre Cultura e Turismo

Eduardo Silvério é pré-candidato a prefeito pelo Partido Podemos. É natural de Petrópolis, filho da Sra. Marlene Silvério e do Sr. Nelson Silvério. Casado com Elaine Agassis, pai de 3 filhos e 4 netos. Empresário no ramo imobiliário há 33 anos. Em sua experiência pública, ele foi gestor do núcleo administrativo da Secretaria de Administração e RH da prefeitura de Petrópolis, gestor do núcleo da procuradoria geral do município de Petrópolis e trabalhou na organização da primeira eleição do conselho tutelar. Atualmente é conselheiro efetivo e segundo secretário do CRECI-RJ.

Em Petrópolis as áreas de Cultura e Turismo andaram de mãos dadas durante muitos anos. Evidentemente, elas estão interligadas, mas ao mesmo tempo são independentes  em gestão, objetivos e resultados.  Isso trouxe atraso para os dois setores? Como avançar nos dois segmentos?

Devemos avançar nos segmentos, dando cada vez mais autonomia financeira e administrativa aos gestores, promovendo uma nova e moderna  dinâmica de gestão, buscando os objetivos e resultados de cada uma, pois vemos nossa cultura naufragando já de muito tempo, nosso teatro municipal fechado a vários meses nos dando a nítida impressão de que não há uma preocupação com o entretenimento de nossa população, muito menos com o nosso turismo, uma vez que nosso patrimônio maior, carece de manutenção. 

O calendário anual de eventos é bem direcionado a atrair turistas, ainda que as atrações também tenham a participação de moradores. O petropolitano, no entanto, cobra mais ações voltadas para a Cultura de forma permanente e não apenas nos chamados “grandes eventos”.  Como sua gestão vai lidar com a Cultura?

Devemos lidar com a cultura, em primeiro lugar ouvindo os que dela vivem, assim poderemos entender a forma de encontrarmos o caminho para alavancar o que temos de melhor em nossa cidade que são nossa gente e nossos talentos. Devemos aumentar as festividades culturais, inclusive explorando mais nossos espaços como no Parque de Itaipava; perdemos as festas juninas que foram divertidas e muito frequentadas. Nossas escolas promoverão muitas atividades culturais com nossos alunos e participação de todos; sempre atraindo o turismo. 

Os grandes eventos na cidade movimentariam  cerca de R$ 400 milhões por ano. Comércio e trade turístico seriam os maiores beneficiados. Como fazer com que os grandes eventos aumentem a renda e valorizem as pessoas que vivem do trabalho artístico? Como fazer com que a ascensão do turismo na cidade movimente outras cadeias produtivas?

Vejo no Turismo, a chave de reversão financeira para nossa cidade, pois quando comparamos com as cidades com porte da nossa, em São Paulo, observamos o quanto podemos melhorar o atendimento no comércio. Exemplo recentemente falei em termos um teleférico em que o Turista possa passear por sobre nossa cidade e suas belezas naturais e arquitetônicas, custo zero de investimento e grande arrecadação com a bilheteria, seria mais um atrativo. Fica uma pergunta, quanto tempo que não se faz nada pelo turismo?

A cultura e o turismo foram duramente afetados pela pandemia da Covid-19 em 2020. Qual o projeto de sua gestão para fomentar estes setores nos próximos quatro anos?

É atrairmos para nossa cidade, investidores interessados em aplicar aqui, entendendo que seu investimento, será seguro e com ótima rentabilidade por muitos anos. E como fazer isso? Abrindo mais nossas possibilidades a eles, sempre respeitando os órgãos que defendem o patrimônio cultural, e natural daqui. Nossos projetos passam pelo turismo cultural, ecoturismo, turismo industrial de malhas, cervejeiro e gastronômico, de forma tal que toda cidade será contemplada com o movimento que traremos para cá!

Ouça a entrevista completa em podcast: