• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Bernardo Rossi sobre qualidade de vida e bem-estar social

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  • 13/09/2020 08:00

    Bernardo Rossi, petropolitano, é o atual prefeito. É pré-candidato pelo PL. Tem 40 anos, casado e pai de dois filhos. Formado em Direito pela UCP, foi vereador por dois mandatos, 2004 e 2008. Em 2010, foi eleito deputado estadual e, em 2014, reeleito com 56.806 votos, o mais votado na história da cidade. Foi Secretário de Estado de Habitação e ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, atuando como vice-corregedor. Apresentou mais de 250 projetos e indicações com foco no Desenvolvimento Econômico, Habitação e Programas Sociais.

    Qualidade de vida e bem-estar social são considerados fundamentais por gestores de países com progresso avançado. Eles consideram que segurança, trânsito humanizado, soluções sustentáveis e acesso à tecnologia são itens essenciais para o bem estar social.  Quais são seus projetos para Petrópolis em qualidade de vida? 

    Nossa cidade já é reconhecida pela qualidade de vida e isso se deve às ações integradas que promovemos justamente nestes pilares citados e serão ampliadas nos próximos 4 anos. Na segurança, criamos o Ciop e nos tornamos a cidade mais segura do estado. Para um trânsito mais humanizado, iniciamos a demarcação das ciclorrotas. Também somos a segunda melhor cidade do estado em saneamento, além de sermos referência em tecnologia. E recebemos o Certificado da Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa.

    Maior PIB da região serrana e oitava economia do estado, Petrópolis tem 10 mil pessoas em situação de extrema pobreza segundo o IBGE.  Em mais de 3 mil domicílios, os moradores não dispõem de renda ou então recebem apenas benefícios do governo. Pelo menos 8 mil pessoas sobrevivem com renda de R$ 250 por mês.   Como a sua gestão vai tirar as pessoas desta situação?

    Um dos caminhos é o estímulo à geração de empregos e qualificação profissional. Ampliaremos a oferta de cursos gratuitos nas comunidades através dos CIDs e Programa Acessuas, projetos com foco na reinserção no mercado de trabalho para aqueles que desejam uma recolocação, mas, precisam atualizar seus conhecimentos. Estamos fomentando a vinda de grandes empresas para a cidade através do Condomínio Industrial da Posse. Também é necessário fortalecer os negócios locais no setor de serviços primários.

    Não se pode falar em qualidade de vida e bem-estar social quando há famílias em áreas de risco e Petrópolis é destaque no país com 234 locais propensos a desastres em função das chuvas. São 72 mil pessoas, cerca de 25% da população, vivendo em áreas de risco.  Qual será a política habitacional da sua gestão? 

    Estas duas questões sempre estiveram no topo das prioridades. Finalizamos o Plano Municipal de Redução de Riscos; já investimos quase R$ 5 mi de recursos próprios em obras de contenção; e recebemos R$ 4,5 mi do governo federal para recuperação do Caxambu, da Posse e de outros locais atingidos pela chuva. Também estamos entregando o conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti: o maior Programa de Moradias Populares da história da cidade. São 776 apartamentos. E temos mais mil unidades pré-aprovadas para serem construídas no município.

    A população de rua em Petrópolis  é de cerca de 140 pessoas.  Os moradores de rua não estão apenas no Centro histórico, mas também nos bairros. Acolhimento, alimentação e até mesmo atendimento em saúde são oferecidos a essa população. No entanto, a maioria faz uso de drogas, apresenta deficiência mental ou tem falta de capacidade para o trabalho. Qual a sua proposta para reinseri-los na sociedade? 

    Nos últimos anos, criamos uma rede de atendimento às pessoas em situação de rua em Petrópolis. E um dos objetivos principais do trabalho é dar dignidade e reinserir essas pessoas na sociedade. Só no ano passado, nossas equipes da Assistência Social conseguiram com que 40 pessoas retornassem às casas de suas famílias ou fossem reinseridas na sociedade. E só no primeiro semestre deste ano foram mais de 15 pessoas. Muitas também conseguiram voltar ao mercado de trabalho e, assim, deixaram as ruas com a ajuda das nossas equipes.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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