• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Bernardo Rossi sobre planejamento

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  • 30/08/2020 10:00

    Bernardo Rossi, petropolitano, é o atual prefeito. É pré-candidato pelo PL. Tem 40 anos, casado e pai de dois filhos. Formado Direito pela UCP, foi vereador por dois mandatos, 2004 e 2008. Em 2010, foi eleito deputado estadual e, em 2014, reeleito com 56.806 votos, o mais votado na história da cidade. Foi Secretário de Estado de Habitação e ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, atuando como vice-corregedor. Apresentou mais de 250 projetos e indicações com foco no Desenvolvimento Econômico, Habitação e Programas Sociais.

    Para governar uma cidade que vem acumulando problemas, boa parte deles por falta de planejamento urbano, como sua gestão pretende atuar em relação ao Plano Diretor? E Qual será a prioridade na formação de equipe técnica para o planejamento da cidade?

    Investimos muito na modernização da máquina pública justamente com este objetivo. Além disto, possuímos servidores extremamente capacitados, que trabalham com afinco para a confecção de projetos e estratégias com base no Plano. Elaboramos o Plano de Mobilidade Urbana que está inserido no Plano Diretor. Também fizemos uma revisão da Lei de Uso Parcelamento e Ocupação de Solo, que é a base para o planejamento da cidade e está sendo atualizada pela primeira vez após 20 anos.

    Petrópolis é uma cidade que precisa ser preservada, sobretudo, por sua importância histórica para o país. Como o planejamento, na sua gestão, vai atuar aliando o desenvolvimento econômico à preservação?

    Destaco o investimento que fizemos no setor turístico, tendo a preocupação com o desenvolvimento e a geração de empregos, aliado à preservação do patrimônio histórico. Temos reuniões constantes com o IPHAN e o INEPAC. Na questão da conservação, o Palácio de Cristal possui um Plano de Uso junto ao IPHAN, com o objetivo de padronizar os eventos realizados no local e preservar o patrimônio. Outro prédio histórico, o Theatro D. Pedro está recebendo revitalização de toda a sua a estrutura e sistema de prevenção e combate a incêndios e pânico.

    Não basta atrair empresas e construções para fazer a economia girar em uma cidade. E Petrópolis tem topografia e adensamento urbano que são um desafio. E prefeitura deve atuar dando a infraestrutura necessária para novos empreendimentos. Como a sua gestão vai agir neste sentido?

    Estamos realizando a revisão da Lupos, que não é feita há 20 anos e é de suma importância para agir de forma planejada e coordenada oferecendo toda infraestrutura para futuros empreendimentos e melhorar a mobilidade urbana. Vamos usar ainda parte dos recursos do Finisa para projetos de mobilidade urbana. Implementamos um sistema que vai garantir maior agilidade para a Secretaria de Obras analisar projetos apresentados, reduzindo o tempo até a legalização de um projeto, destravando investimentos de cerca de R$ 1,5 bi.

    O planejamento é apenas o pontapé inicial.  E ele dá as diretrizes não apenas para a iniciativa privada, mas também para o poder público. Além de implementar o que foi planejado é preciso fiscalizar.  Petrópolis tem uma deficiência história em fiscalização por falta de recursos humanos e instrumentos. Como sua gestão vai mudar isso? 

    Chamamos aprovados dos concursos públicos em diversas áreas, incluindo fiscais. Investimos na capacitação do funcionalismo, integramos a comunicação entre as secretarias e modernizamos a máquina pública para ampliar a fiscalização. Temos um concurso já planejado, adiado em decorrência da pandemia, para oferecer mais vagas. Iniciamos o georreferenciamento, que é uma das mais modernas ferramentas para também fiscalizar o uso e a ocupação do solo. E queremos aliar ainda mais a tecnologia nas fiscalizações do município.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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