• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Bernardo Rossi sobre juventude

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  • 23/08/2020 08:00

    Bernardo Rossi, petropolitano, é o atual prefeito. É pré-candidato pelo PL. Tem 40 anos, casado e pai de dois filhos. Formado Direito pela UCP, foi vereador por dois mandatos, 2004 e 2008. Em 2010, foi eleito deputado estadual e, em 2014, reeleito com 56.806 votos, o mais votado na história da cidade. Foi Secretário de Estado de Habitação e ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, atuando como vice-corregedor. Apresentou mais de 250 projetos e indicações com foco no Desenvolvimento Econômico, Habitação e Programas Sociais.

    As drogas se tornaram um problema social relevante. E os jovens são os mais suscetíveis ao consumo de álcool, drogas ilícitas e medicamentos como estimulantes e tranquilizantes. E o consumo de drogas acaba afetando toda a estrutura familiar. Como evitar que os jovens entrem no mundo das drogas e como ajudar as famílias que já convivem com este drama?

    O tema envolve diversos setores, como a educação, esporte e cultura. Petrópolis é um dos poucos municípios do Estado a ter um plano que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos. Criamos parcerias que permitem a entrada de jovens no mercado de trabalho e o Centro de Referência da Juventude, que oferece cursos profissionalizantes. Sobre drogas, temos o CREAS e Caps-AD III que oferecem todo o atendimento necessário aos dependentes. O investimento nessas áreas permite que o jovem encontre seu caminho longe das drogas.

    A população jovem de Petrópolis é de 70 mil pessoas. Somente de 15 a 19 anos são 24 mil jovens. É nesta faixa etária que o jovem quer ingressar no mercado de trabalho e precisa estar protegido contra a ameaça das drogas. O que sua gestão vai fazer nestes dois sentidos?

    Minha preocupação com os jovens vem desde o meu primeiro mandato como vereador. Sempre fui atuante nessa área, aumentando as oportunidades para os jovens. É fundamental oferecer qualificação para o mercado de forma a facilitar sua contratação. Investimentos em esportes e educação são fundamentais para mantê-los mais tempo dentro das escolas e longe das ruas. Iremos ampliar a atividade do Centro de Referência da Juventude, oferecendo mais capacitação profissional, modalidades esportivas, oficinas culturais e de artes. 

    Relegado a um segundo plano, o esporte voltou a ser protagonista em comunidades, nas escolas e na vida dos jovens.  O que Petrópolis precisa avançar não apenas em estrutura física, mas em ferramentas para que haja cada vez mais a prática de esporte entre os jovens?

    Na nossa gestão, o esporte avançou em três anos e meio o que não avançou nos últimos 30 anos. Só com a construção ou reforma de equipamentos esportivos nos bairros são mais de 20 mil pessoas diretamente beneficiadas. São nestes locais que, após a pandemia, vamos implementar programas sociais que fomentem o esporte, além da realização de aulas, festivais e competições. Ainda criamos programas nos bairros, como o Agita Petrópolis e o Festival das Comunidades, que atenderam quase 10 mil pessoas desde o início da gestão. 

    Manifestações culturais surgiram na cidade por iniciativa de jovens, como festivais de música nas praças. Mas o poder público não conseguiu acompanhar e garantir ordenamento para estas atividades. O resultado é uma queda de braço entre prefeitura e organizadores atravessando vários governos. Como a sua gestão vai garantir manifestação cultural de iniciativa da sociedade? 

    A Casa da Educação Visconde de Mauá e o CRJ, por exemplo, atendem jovens com atividades educativas e culturais. Iremos fortalecer o serviço prestado por estes ambientes. Aprovei uma lei que garante espaço em todas as atividades culturais da cidade valorizando talentos petropolitanos. Sem falar nos editais de cultura para custear ações de pequeno e médio porte: foram 43 projetos custeados desde 2017. São ações que garantem mais espaço e apoio para os jovens artistas da nossa cidade e incentivam o desenvolvimento destes talentos.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

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