• Eleições 2020: Tribuna entrevista o pré-candidato a prefeito Alexandre Gurgel sobre juventude

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 23/08/2020 08:00

    Alexandre Gurgel é pré-candidato à Prefeitura pelo partido Cidadania. Casado com a fisioterapeuta Ivana, juntos escolheram Petrópolis para viver e criar o filho Pedro, que estuda na cidade desde a infância e atualmente está terminando a faculdade. Mestre em Administração pela FGV e Doutorando em Políticas Públicas pela UFRJ, Gurgel é professor, consultor em gestão e autor de livros. Ocupou cargos de liderança no setor público e privado. Sua participação política é por amor e gratidão à cidade e sua população.

    As drogas se tornaram um problema social relevante. E os jovens são os mais suscetíveis ao consumo de álcool, drogas ilícitas e medicamentos como estimulantes e tranquilizantes. E o consumo de drogas acaba afetando toda a estrutura familiar. Como evitar que os jovens entrem no mundo das drogas e como ajudar as famílias que já convivem com este drama?

    O consumo crescente de drogas é um problema de saúde pública que requer um olhar cuidadoso para todo o contexto familiar. Cuidar dos jovens é cuidar do futuro. Uma das prioridades é proporcionar oportunidades e, por isso, o ambiente escolar deve oferecer bons professores, conteúdo pedagógico adequado e qualidade nas instalações. A educação precisa ser integral, com horários ampliados, incluindo atividades complementares de esporte, lazer, cultura e reforço do aprendizado.

    A população jovem de Petrópolis é de 70 mil pessoas. Somente de 15 a 19 anos são 24 mil jovens. É nesta faixa etária que o jovem quer ingressar no mercado de trabalho e precisa estar protegido contra a ameaça das drogas. O que sua gestão vai fazer nestes dois sentidos?

    A prefeitura precisa liderar as políticas públicas de capacitação para o trabalho e primeiro emprego no município. As ações devem passar por convênios com empresas, instituições de fomento e entidades de formação. O segredo está em aproximar o jovem do mercado e despertar nele o interesse pelo seu futuro profissional. Longe das ruas e da ociosidade, os jovens passarão a ter perspectivas de um futuro melhor e, desta forma, dificilmente serão seduzidos pelas drogas.

    Relegado a um segundo plano, o esporte voltou a ser protagonista em comunidades, nas escolas e na vida dos jovens.  O que Petrópolis precisa avançar não apenas em estrutura física, mas em ferramentas para que haja cada vez mais a prática de esporte entre os jovens?

    Sonho em ver nossos jovens indo para escolas de muita qualidade e também participando de práticas esportivas nas quadras dos bairros e clubes da cidade. Precisamos resgatar a alegria! Tudo isso com supervisão de professores e educadores, garantida por meio de parcerias entre a prefeitura, os clubes da cidade e as universidades. Precisamos estimular competições entre as escolas de Petrópolis e também com os municípios vizinhos. Campeões nascem assim.

    Manifestações culturais surgiram na cidade por iniciativa de jovens, como festivais de música nas praças. Mas o poder público não conseguiu acompanhar e garantir ordenamento para estas atividades. O resultado é uma queda de braço entre prefeitura e organizadores atravessando vários governos. Como a sua gestão vai garantir manifestação cultural de iniciativa da sociedade?

     As produções culturais têm que alcançar os cinco distritos: Centro, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse. Os editais devem ser menores em valor e mais frequentes, permitindo a participação intensa de produtores locais. Os conflitos são evitados quando existe diálogo, por isso, convidar a liderança jovem para participar da escolha e planejamento das ações é um passo importante para que as necessidades possam ser atendidas. Tudo isso alinhado ao ordenamento urbano e segurança pública.

    Ouça a entrevista completa em podcast:

    Últimas