• Eleições 2020: Tribuna entrevista o candidato a prefeito Ramon Mello sobre mercado de trabalho e apoio a empresas

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  • 27/09/2020 07:00

    O petropolitano Ramon Mello é candidato pelo Avante, na chapa Avante Petrópolis!. É advogado, casado com Teresinha e pai do Pedro. Além do Direito, Ramon é professor formado pelo Colégio Estadual Rui Barbosa. Trabalhou no comércio e na indústria de Petrópolis, além de ter sido servidor público municipal. Hoje advoga e é assessor jurídico do deputado Luiz Paulo. Ramon elaborou o pedido de impeachment do governador Witzel, apresentado pelo deputado Luiz Paulo na Alerj. Ramon que propôs o projeto que virou lei acabando com a indústria da multa, depósitos e reboques no Estado.

    Petrópolis perdeu mais de 6 mil postos de trabalho em três anos, principalmente no período de pandemia.  Como a prefeitura vai ajudar as empresas a voltar a empregar? Qual será o papel do poder público em acolher o empresário e ajudá-lo a retomar seu negócio ou investir em uma nova empresa?

    Evidentemente a gente precisa dar uma demonstração clara do que a gente vai fazer na prefeitura. E é importante que a gente desburocratize a máquina pública. Não podemos verificar às vezes cidadãos que querem investir e não conseguem tirar o alvará, e o alvará possibilita a ele emitir a nota fiscal e a nota fiscal gera imposto pra esta cidade, pra podermos ter políticas públicas. Eu vou fazer com que a Lei que a gente aprovou na Assembleia buscando crédito para o pequeno investidor, seja uma realidade nessa cidade. 

    O distrito industrial da Posse existe desde 2010 e a cada eleição ele é citado como uma possibilidade real de atrair empresas. Porém, ele nunca deslanchou.  Empresas apontam mão de obra precária na Posse, falta de transporte urbano de qualidade,  falta de capacidade de energia elétrica e falta de conectividade. Como a sua gestão vai garantir infraestrutura para atrair empresas para o distrito industrial da Posse?

    Tenho afirmado que nós temos que fazer de lá um grande atrativo  do ponto de vista industrial dessa cidade. Hoje, nós não temos as condições necessárias para que o empresário possa investir naquela região. Eu vou ser o Prefeito e vou arregaçar as mangas e fazer com que aquela região tenha a infraestrutura necessária para atrair empregos e assumo o compromisso inclusive do fazer com que acesso daquele elefante branco que existe na Ponte de Barra Mansa na saída da BR 040 seja viabilizado. Eu vou enfrentar quem quer que seja.

    Mão de obra qualificada é o que requer o polo tecnológico de Petrópolis. Com  potencial para se expandir o polo necessita de apoio público.   No outro lado da moeda das vocações da cidade vem o turismo, que cobra investimentos como um centro de convenções.  O que a sua gestão vai fazer pelos dois setores?

    Falta integração dos diversos pontos turísticos dessa cidade e eu estou falando também de Itaipava, do polo gastronômico no 3º distrito, do circuito ecológico no Brejal e no Bonfim e de todo o circuito rural também. A gente tem que fazer o turista ficar mais na cidade e que ele leve a lembrança da cidade mais linda do mundo, não a de uma multa de trânsito. Eu vou dialogar com todas as forças políticas, com a sociedade civil e botar o projeto do Centro de Convenções da Feirinha de Itaipava e nós vamos viabilizar isso lá em Brasília.

    Como a prefeitura pode se aproximar do empresário atuando de forma prática, participando do dia a dia das empresas locais?  Haveria alguma instituição que reunisse iniciativa privada e poder público? Como ajudar empresas e empreendedores a financiarem seus negócios no âmbito municipal? 

    O exemplo da Gestão em Petrópolis na pandemia foi o pior possível. A Prefeitura não estabeleceu um diálogo com o empresariado. Eu quero usar a dica que o meu pai me deu, de olhar para o lado ver os erros dos outros e não os cometer. Nós vamos fazer primeiro um diálogo constante. Um prefeito que esteja aberto e seja um ouvinte , cercado de uma equipe competente com gente criativa, com iniciativa, de vida limpa, inclusive, para estar dialogando com o nosso empresariado, com nosso comércio, de modo geral.

    Ouça a entrevista completa em podcast: 

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