• Elefante-marinho vira atração entre surfistas e banhistas no Rio

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  • 14/07/2020 13:21

    Um elefante-marinho filhote foi à atração de hoje (14) pela manhã junto as pedras do Arpoador, em Ipanema, zona sul do Rio, em dia de sol e águas cristalinas. O animal permaneceu por cerca de cinco minutos nadando perto da praia, em meio a dezenas de surfistas que estavam no mar pegando onda. 

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    Em princípio, os banhistas pensaram que se tratava de um leão-marinho. Mas, biólogos e oceanógrafos desfizeram a dúvida, afirmando que se tratava de um elefante-marinho, que não tem orelhas e se locomove apoiado no ventre e não nas nadadeiras, ao contrário dos leões marinhos, que pertencem a outra família.

    Como eles habitam o hemisfério sul, esse animal veio da Península Valdés, na Patagônia argentina. Nessa época do ano, os elefantes-marinhos procuram águas mais quentes para reproduzir e podem chegar à costa brasileira. Os machos medem até 6 metros de comprimento e chegam a pesar 3 toneladas, enquanto que os machos que habitam o norte atingem, no máximo, 5 metros de comprimento e peso máximo de 2,7 toneladas. Nas duas espécies, porém, as fêmeas não atingem nem a metade do tamanho dos machos.

    Desajeitado e lento em terra, no mar têm muita agilidade. As fêmeas adultas podem mergulhar até 1.255 metros de profundidade em busca de alimento, mas normalmente mergulham de 500 a 800 metros; os machos mergulham de 200 a 400 metros e os mergulhos, de ambos, duram de 20 a 27 minutos. Alimentam-se basicamente de lulas, pequenos crustáceos, polvos e arraias.     

    Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Atualmente, a caça desses animais é proibida e seus únicos predadores são a orca e o tubarão branco.

    Pinguins

    Um pinguim também foi resgatado hoje na areia da praia de Ipanema, bem cedo, por uma equipe da patrulha ambiental da prefeitura do Rio de Janeiro. Antes, nos dias 27 e 28 de junho, os guardas municipais resgataram dois pinguins, um no sábado, no Posto 8, na praia da Barra da Tijuca e, no dia seguinte, na praia da Reserva no Recreio dos Bandeirantes. Esses pinguins aparecem nessa época do ano na costa brasileira, vindos do Estreito de Magalhães, na Argentina. Os animais acabam se afastando do seu habitat e são trazidos por correntes marinhas. Eles chegam debilitados devido à distância percorrida.  

    Depois de tratados e quando estão em condições de voltar para a Patagônia são devolvidos ao mar.

     

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