• Duas Pontes e Ponte Fones: trânsito confuso e um alto índice de acidentes

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  • 31/05/2016 08:45

    Um carro caiu dentro do rio na Rua General Rondon, altura da Ponte Fones, no Quitandinha, na madrugada de domingo. Segundo os bombeiros, a vítima perdeu o controle do carro, uma caminhonete Ford Ranger prata, e acabou caindo dentro do rio Quitandinha. Ainda de acordo com os militares, a vítima não teve ferimentos.

    Já na manhã de ontem, um idoso de 65 anos se feriu em um acidente em um cruzamento da rua Washington Luiz, próximo ao centro da cidade. A colisão envolvendo dois carros aconteceu na esquina da rua Saldanha Marinho com o início da Washington Luiz, na localidade de Duas Pontes. O Corpo de Bombeiros do 15º Grupamento Militar da Barão do Rio Branco foi acionado e mandou uma equipe ao local. Os militares atenderam a vítima e a encaminharam para o Hospital Santa Teresa, no Bingen.

    O homem estava lúcido e orientado, com ferimentos leves. Segundo os bombeiros, ele foi levado para o hospital para realizar exames médicos, seguindo o procedimento padrão para esse tipo de acidente. O cruzamento citado na matéria é um dos mais perigosos e confusos de Petrópolis. 

    O trecho tem quatro ruas adjacentes, são elas: Coronel Veiga, Washington Luiz, Saldanha Marinho e Gonçalves Dias. Todas elas operam em mão dupla, o que acaba tornando o trecho ainda mais complicado.

    A Tribuna teve no local no fim da manhã de ontem, horário de grande movimento, e constatou a confusão no trânsito. Quem trabalha no local ou passa pelo trecho diariamente diz que o maior problema é a falta de sinalização. “Não estamos pedindo algo de outro mundo, tipo um viaduto ou um mergulhão. Nós só queríamos que fossem colocadas placas de sinalização e pintura horizontal”, disse Bruno Satiro, taxista que trabalha há quatro anos na região. 

    Segundo os taxistas, a maioria das pessoas envolvidas em acidentes no local são turistas. “A Coronel Veiga é porta de entrada. O motorista chega na cidade por aqui e já se depara com um cruzamento confuso, onde não tem preferência, cada um faz a sua vez. Aí o turista vem, reduz a velocidade e, às vezes, até para o carro para pedir informação aos outros, no meio do cruzamento, porque não tem uma placa de sinalização”, disse Almir Almeida. Além dos problemas com faltas de placa, até mesmo para orientação, as vias não têm linha contínua pintada no asfalto, o que confunde até mesmo sobre o sentido das vias.

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