• Dia de São Cosme e São Damião: tradição de distribuir doces é mantida mesmo durante a pandemia

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  • 28/09/2020 11:30

    A tradicional distribuição de doces no Dia de São Cosme e São Damião (comemorado neste domingo, dia 27), vem se tornando cada dia mais esquecida. As longas filas de crianças indo de porta em porta atrás das guloseimas são cada vez mais raras. E este ano, devido à pandemia do Covid-19, quando se deve evitar aglomerações, a tradicional distribuição de doces foi ainda mais afetada.

    “Há cinco anos distribuo doces e a cada ano sentimos que menos crianças vêm nos procurar”, disse a professora Michele Borges, de 35 anos. Moradora do Siméria, ela monta 150 pacotes com os mais variados doces e aguarda a chegada das crianças. “Gosto de ver a alegria deles quando pegam os pacotinhos. Por isso decidimos fazer”, contou.

    Cosme e Damião eram dois irmãos gêmeos médicos  que viveram na Ásia Menor. Ficaram conhecidos porque curavam pessoas e animais sem cobrar. Morreram por volta do ano 300 d.C., degolados, vítimas de uma perseguição do imperador romano Deocleciano. Na religião católica, a data lembra os jovens que pregavam os ensinamentos de Jesus Cristo. Eles também são considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.

    Os santos também são celebrados por religiões de matrizes africanas, como candomblé, umbanda, batuque e xangô do nordeste, onde são associados aos ibejis, orixás gêmeos e amigos das crianças, também conhecidos por trazer bem-estar, desfazer feitiços e curar enfermidades.

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