• Dia de despedidas, comemorações, fichas caindo, mea culpa e análises políticas

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  • 17/11/2020 02:00

    Dia de despedidas, comemorações, fichas caindo, mea culpa e análises políticas

    No dia seguinte é que vão caindo as fichas, pessoal começa a analisar os números, ver onde deu mancada e assim vai.  E foi dia de candidatos irem às redes sociais agradecer, mesmo não tendo sido escolhidos. Alguns até tentam disfarçar com mensagens de cunho espiritual, mas não conseguem esconder a decepção com as urnas, afinal, foram tantas reuniões na casa das pessoas, tantos tapinhas nas costas, tantas carreatas…

    O presidente voltou

    Que humildade, que nada! Na carreata da vitória de Paulo Igor na madrugada por toda a cidade, seus apoiadores cantavam: “o presidente voltou”.

    Empate

    E todo mundo falou do quase empate entre Bernardo Rossi e Leandro Azevedo, uma diferença de 204 votos apenas. Mas teve empate de verdade: Matheus Quintal e Coronel Vieira neto tiveram exatos 5.404 votos e ficaram em sétimo ou um ficou em sétimo e outro em oitavo, mas vão ter que brigar por isso.

    Não funcionou

    Nos últimos dias de campanha Roni Medeiros, ex-presidente da Câmara, afastado, chegou a estar no material de propaganda, os santinhos, de Luizinho Sorriso, ao lado do prefeito Bernardo Rossi. Nem assim conseguiu eleger o colega.

    Desunidos

    Se a direita em Petrópolis tivesse se unido… Juntos, Elias Montes e Coronel Vieira Neto, do PSL e PRTB, tiveram 21.686 votos. Talvez uma união pudesse ter colocado uma chapa da direita no segundo turno…

     

    E a intérprete de Libras da Câmara que avisou a Marcelo Chitão, eleito, que tinha gente de olho gordo na campanha dele?

    Recados das urnas

    Não sabemos se vocês repararam, mas as urnas trouxeram recados importantes.  Esfacelamento da base do governo na Câmara é um deles. Ficaram de fora Maurinho Branco, Marcio Arruda, Luizinho Sorriso, Relojão, Silmar Fortes e Justino do raio-x.  Entre os firmes com o governo Bernardo Rossi apenas Dudu e Paulo Igor, reeleitos.

    Sem articulação

    Marcelo Chitão e Hingo Hammes, eleitos pelo PL, o partido do prefeito, podem fazer uma carreira solo a partir de agora ou após o segundo turno.  Considerando eles ainda firmes, a base governista tem cinco. Para tentar vencer o segundo turno é pouco e para sustentar o governo, caso eleito, é uma miséria.  A articulação política da campanha de Bernardo Rossi falhou de forma estrondosa.

    Sem maioria

    Mas, se Rubens Bomtempo for eleito, dos 15 que vão compor a nova Câmara ele pode ter o apoio de… cinco. Ou seja, qualquer que seja o prefeito vai ser missão quase (frise-se bem o quase porque em política tudo é possível) impossível ter maioria no legislativo. Isso dá uma dor de cabeça…

    Não vai rolar

    Agora, no segundo turno é super normal que os candidatos a vereadores eleitos  se dediquem 24 horas por dia para ajudar o seu candidato a prefeito. No caso de Bernardo Rossi contar com essa ajuda vai ser dureza. Os eleitos: Dudu e Paulo Igor…

    Longe das urnas

    Se fosse “candidata” a abstenção iria pro segundo turno. Na verdade foi, porque vai ser um terceiro adversário O número de abstenções nas eleições deste ano, com 71.799 pessoas deixando de votar, é superior à soma dos votos de Rubens Bomtempo e Bernardo Rossi: 63.010.

    Pode aumentar

    E a previsão para o segundo turno é de abstenção ainda maior do que os 71 mil que deixaram de votar neste domingo.  Os motivos são variados: os de voto fiel que tiveram candidatos preteridos não querem votar nos dois que estão no segundo turno, tem os que já não precisam votar no amigo, que é candidato a vereador e a turma que continua achando que os 13 que se candidataram não vale a pena uma chegada às urnas. E, se fizer sol, o voto perde pro churrasco.

    Não teve nem segundo turno e já é Natal! 16 e Março e Alencar Lima começam a ficar enfeitadas para a esperada data. 

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