• Desencontro de informações evidencia falta de manutenção na réplica do 14-Bis, que amanheceu no chão

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  • 19/08/2020 18:33

    O pedaço de madeira que remendava a base da estrutura da réplica do 14-Bis, que amanheceu quebrada, gerou discussões e um jogo de empurra sobre a responsabilidade pela manutenção da peça. A Prefeitura, que isolou a área após a queda, alegou que a manutenção era feita pela empresa que doou a peça em 2006 – a GE Celma – mas a assessoria de imprensa da GE negou a informação.

    Questionada pela segunda vez sobre a responsabilidade pelo monumento, a Prefeitura não respondeu. Se limitou a afirmar que “a réplica do 14-Bis já passa por manutenção e será feita uma revisão geral no equipamento”. O silêncio sobre os questionamentos deixa evidente a falta de uma rotina de manutenção no espaço.

    As dúvidas não se limitam à responsabilidade sobre a manutenção. Após a queda da estrutura, a área foi isolada e a réplica do avião, retirada do local. Pela manhã o governo municipal informou que, “com auxílio da Secretaria de Obras e da Comdep, o monumento foi retirado e encaminhado para a sede da empresa (GE Celma), onde passará por uma revitalização e, após o processo, será realocado na praça”. A empresa, no entanto, também negou que a estrutura tenha sido levada para a sede da firma.

    A Tribuna perguntou novamente à Prefeitura para onde a peça foi levada, mas o governo voltou a informar que a peça foi levada para a Celma. A GE também foi novamente questionada mas, mais uma vez, negou a informação. A Celma informou que “a Prefeitura é a responsável pela sua manutenção e por seus dados, mas a empresa fará todos os esforços para auxiliar no reparo da estrutura, inclusive enviando suas equipes ao local”.

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