• Defesa civil interdita casarão Nair de Teffé

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  • 06/07/2018 09:08

    Na tarde dessa quinta-feira (05) a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias interditou o casarão Nair de Teffé, na Estrada da Saudade. No local, que já está abandonado há anos, houve um princípio de incêndio nessa semana, além de registros de ser utilizado por moradores de rua e para o consumo de drogas. O estado de abandono do local preocupa quem vive nas imediações. 

    “Fico preocupado com a situação deste prédio. Tenho medo que ele um dia possa desabar. Essa ação mostra que a preocupação não é apenas dos moradores, mas também dos governantes”, disse José Haroldo da Silva, que mora na Estrada da Saudade, há mais de 20 anos e faz o caminho até o trabalho a pé.


    Após vistoria, o corpo técnico de agentes da Defesa Civil municipal constatou uma série de irregularidades na estrutura, que está em nível avançado de má conservação. No local, foram encontrados restos de comida, bebidas, entorpecentes e até um colchão. Segundo o coronel Paulo Renato Vaz, que coordenou a operação, são necessárias medidas emergenciais em relação ao caso. “É uma situação que ameaça o dia a dia da cidade. Essa é uma edificação em risco, localizada numa das principais vias de ligação a alguns bairros do município. São diversas pessoas, carros e linhas de ônibus que passam por aqui e essa degradação, acaba prejudicando até os próprios moradores”, explicou. 


    O objetivo da Defesa Civil a partir de agora é promover a integração de diversas frentes para atuarem no trabalho. O documento será destinado às secretarias de Fazenda e Obras, além da Procuradoria Geral, para que sejam realizadas as ações em relação ao caso. “Vamos trabalhar em três eixos, sendo o primeiro deles o operacional e jurídico, para notificar o proprietário. Outro deles é a ajuda humanitária, já que pessoas de rua vivem no local e precisam desse apoio das nossas secretarias de Assistência Social e Saúde. Já o terceiro eixo é voltado à repressão e vai atuar em conjunto com a Polícia Militar para a garantia da segurança e que o imóvel não seja frequentado a partir de agora”, afirmou o Coronel. 

    O órgão já havia vistoriado o local em maio de 2017 e constatou a necessidade da reforma completa do imóvel. Após mais de um ano e o avanço na deterioração da estrutura, houve a necessidade de interdição e o trabalho de restauração precisa ser imediato. A Tribuna ainda não conseguiu contato com os donos do Casarão.

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