• Defensores do projeto de trem turístico de Itaipava a Nogueira buscam apoio

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  • 16/12/2018 11:53

    Antônio Pastori e Ricardo Lafayette apresentaram nessa sexta-feira (14) o projeto do Trem Turístico Nogueira-Itaipava ao vereador Antônio Brito (PRB). Eles buscam apoio para que o projeto esteja entre as propostas de reativação de linhas do interior do Estado. O Rio receberá uma parcela de uma multa de mais de R$ 1 bilhão, aplicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contra a Ferrovia Centro Atlântica S.A. (FCA), por ter abandonado 775 quilômetros de linhas férreas. O valor, cerca de R$ 200 milhões, deverá ser investido na recuperação ferroviária. 

    O projeto prevê a criação de um novo atrativo turístico para Petrópolis: uma linha férrea ligando a Estação de Nogueira a Itaipava com um trem modelo Maria Fumaça em atividade para passeios turísticos. No entanto, para captar a verba de R$ 20 milhões, custo do projeto, é preciso interesse do município em sua implantação. A expectativa é de que os R$ 200 milhões sejam revertidos para a recuperação de linhas como a Estrada de Ferro Mauá, que liga Petrópolis a Via Inhomirin. 

    O vereador Antônio Brito se mostrou entusiasmado com o projeto e pretende levar a apresentação na próxima reunião do Conselho Municipal do Turismo, em janeiro. “Se vai haver investimento na cidade, para a área que mais necessita, que é o turismo, por que rejeitar?”, questionou. 

    A apresentação ao vereador foi acompanhada pelo seu assessor Pablo Kling, que também é diretor nacional da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo – Abrajet, que acompanhou a reunião do Conselho Estadual de Turismo realizada nesta semana no Rio, ocasião em que foi discutida a aprovação da Lei lei que cria o Programa Estadual de Recuperação da Malha Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro. “A volta do trem a Petrópolis é um sonho que, de acordo com a viabilidade do projeto, está próximo de se concretizar. Será um grande diferencial para atração de turistas para os distritos, e isso significa geração de emprego. Precisamos focar na resolução do que impede esse projeto de andar", disse. 

    Antônio Pastori é pesquisador, vice-presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária e membro da Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC). Já Ricardo Lafayette é geógrafo e também da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária.

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