• Decreto que autoriza celebrações de casamentos e aniversários entra em vigor nesta terça-feira

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  • 01/12/2020 18:42

    Depois de quase nove meses fechados, os locais que promovem festas como casamentos e aniversários, por exemplo, já estão autorizados a funcionar. O decreto que libera esse tipo de atividade, publicado pela Prefeitura de Petrópolis em outubro, começou a valer nesta terça-feira (1º). Outros eventos, como apresentações culturais e encontros corporativos, também estão liberados.

    De acordo com o decreto, os estabelecimentos podem funcionar com 50% da capacidade máxima e manter o distanciamento entre as mesas. O uso de máscaras também o obrigatório dentro desses espaços, assim como a utlização de álcool em gel. Nesses locais também estão permitidas as apresentações culturais, como bandas de música.

    Para o proprietário de uma casa de festa no Centro, Luciano Jorge Dias, o momento é de recomeço. “Estamos tão ansiosos como se fosse a nossa primeira festa. Foram muito difíceis esses nove meses parados. Parecia uma eternidade. Infelizmente tivemos que demitir todos os nossos colaboradores e, se não tivéssemos o plano B, talvez hoje não teria mais a Estrela Encantada. Muito tempo a empresa fechada sem recursos financeiros, mas felizmente estamos de volta com todos os protocolos exigidos”, disse o empresário.

    A casa de festa existe há 15 anos e o primeiro evento, depois do período de quarentena, acontece nesta quinta-feira. “As pessoas estão nos procurando, claro que com festas bem menores, mas já temos algumas datas fechadas”, comentou o empresário. “Estamos seguindo todo o decreto e mantendo todos os protocolos de segurança. É o recomeço”, frisou Luciano.

    A prefeitura manteve essa etapa da flexibilização mesmo com o aumento da quantidade de casos de covid-19 e da ocupação dos leitos da rede pública de saúde. Quando o decreto foi publicado, em outubro, a ocupação das unidades de Terapia Intensiva (UTI) estava em 20%. Nesta segunda-feira (30), a taxa é de 30%.

    De acordo com a prefeitura, o decreto poderá ser revogado se a ocupação dos leitos de UTI da rede pública chegar a 70%.

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