• Cresce número de mulheres vítimas de violência que aceitam acolhimento do CRAM

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  • 22/01/2020 17:00

    O número de mulheres que aceitam o acolhimento no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) após serem vítimas de violência doméstica cresceu 55,5% em Petrópolis. O órgão oferece gratuitamente assistência jurídica, psicológica e social. Com a proximidade do carnaval – quando geralmente ocorrem mais registros de violência contra a mulher – o Cram pretende intensificar as ações de conscientização por toda cidade.

    Em 2018, 677 mulheres optaram por não serem acolhidas pelo Cram. No ano passado, esse número caiu para 376. Apesar de ser um número ainda elevado, a redução comprova a eficácia das ações realizadas pelo órgão em parceria com as delegacias da cidade.  O trabalho do acolhimento começa com a busca ativa, ou seja, o contato com a vítima oferecendo todos os serviços que o órgão dispõe para auxiliar a mulher.

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    “A violência fragiliza esta mulher, que acaba aceitando este agressor e até se sente culpada pelo ato contra ela. Por vezes elas não entendem que estão em um ciclo de violência e, com isso, a brutalidade só aumenta. Queremos conscientizar ainda mais essas mulheres. O Cram está aqui para acolher e dar toda assistência para a recuperação desta vítima”, ressaltou a coordenadora do Cram, Cleo de Marco.

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    Para denunciar ou solicitar informações, basta ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em casos de emergência, a mulher pode ligar em qualquer horário para o número (24) 98839-7387, disponibilizado pelo órgão. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.

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