• CREI deve funcionar em área menor em prédio de escola para surdos

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  • 26/02/2019 17:00

    A novela envolvendo o Centro de Referência em Educação Inclusiva (CREI) parece não ter fim. Depois de quase ser transferida para o prédio do CEI Primeira Infância, a unidade, que atende mais de 280 crianças, adolescentes e adultos, está prestes a ser levada para a Escola Municipal Santos Dumont, onde irá funcionar em espaço reduzido.

    Na última sexta-feira (22/02), o vereador professor Leandro Azevedo (PSD), esteve na Escola Santos Dumont, que atende, exclusivamente, a comunidade surda. Ele constatou que, apesar de serem necessárias pelo menos 11 salas para garantir o atendimento adequado aos alunos, o CREI vai poder ocupar apenas quatro espaços.

    “As duas unidades terão o atendimento prejudicado, o que é um absurdo. A própria Educação possui cerca de 10 prédios que já foram ocupados por escolas e hoje estão abandonados. Um deles poderia ser reformado e reaproveitado para o CREI ou até mesmo vendido para a compra ou construção de um novo imóvel. Existem soluções, como a utilização de um terreno nos fundos da própria Santos Dumont, mas é necessário ter boa vontade para resolver”, frisa Leandro Azevedo. 

    Logo após a vistoria, o vereador esteve no Ministério Público Estadual para reforçar a denúncia apresentada no dia 8 de fevereiro, inclusive, com laudo da Defesa Civil informando a necessidade de obras urgentes no antigo prédio da unidade, na Avenida Koeler. Nesse novo documento que deverá ser anexado na denúncia anterior, Leandro Azevedo fez um relato do que encontrou na Escola Santos Dumont. 

    "Não existe espaço suficiente para atender as duas unidades. Parte dos atendimentos deverão ser feitos em duas salas do segundo piso e não existe acessibilidade nem mesmo nos banheiros. Assim como os alunos do CREI, os matriculados na Escola Santos Dumont também serão prejudicados. Não há como ocorrer a junção das duas instituições”, garante o vereador.

    Ainda na denúncia, Leandro Azevedo lembra que o prédio da Avenida Koeler é alugado. Ele acredita que o contrato poderia ser rescindido e um novo espaço em condições adequadas deveria ser locado “Já encaminhei um Requerimento de Informação questionando o Poder Executivo sobre as condições de contrato, como por exemplo, se existe multa para a rescindir esse contrato.   Minha intenção é apenas garantir a continuidade de atendimento no CREI sem afetar outras instituições”, finaliza. 

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