• Cram: na quarentena, atendimento à mulher é por telefone

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  • 21/04/2020 10:00

    Mesmo com a sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) fechada no período de isolamento social, os serviços continuam sendo prestados, com atendimento de toda a equipe por telefone. Vítimas de violência social podem entrar em contato através do número (24) 98839-7387 e são encaminhadas para algum serviço essencial, como delegacia, hospital, ou o caso é levado às profissionais técnicas que estão de plantão. As mulheres recebem todas as orientações necessárias sobre como agir tanto em momento de violência, como no pós.

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    “Desde o dia 20 de março encerramos os nossos atendimentos presenciais. Pra preservar a saúde das mulheres e de toda a nossa equipe – já que o Cram fica dentro de uma unidade hospitalar -, mas continuamos os atendimentos por telefone”, explica Cleo de Marco, coordenadora do Cram, que é subordinado ao Gabinete da Cidadania.

    Na contramão da maioria dos municípios do Estado, Petrópolis tem registrado queda no número de registros referentes a violência doméstica, neste período de isolamento social. Segundo levantamento preliminar realizado nas delegacias da cidade, entre os dias 10 e 24 de março, foram comunicadas 20 ocorrências referentes a Lei Maria da Penha, contra 36 no mesmo período de 2019.

    “Isso ressalta que a orientação é de que as pessoas fiquem em casa, porém, prisões em flagrante e crimes de lesão corporal previstos na Lei Maria da Penha estão sendo registrados. Mas ficamos felizes com essa informação da queda no número de casos, porque estávamos preocupados em relação ao casal ficar mais junto, neste momento de isolamento social”, acrescenta Cleo.

    Além do telefone do Cram, denúncias de violência doméstica também podem ser feitas para a Polícia Militar, pelos números (24) 2291-4020, 2242-8005, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da PM, pelo número (24) 99222-1489. Vale ressaltar que as principais formas de denunciar, além das delegacias especializadas, são através dos disque-denúncia. A linha 180 é da Central de Atendimento à Mulher, e funciona 24h por dia. O atendimento nesta linha garante o anonimato da vítima e do denunciante, além de fornecer suporte psicológico e de atendimento à vítima.

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