• CPTrans recebe denúncias de carros clandestinos com acesso ao Uber

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  • 07/12/2018 13:46

    O transporte individual de passageiros e fretamento (lotada) não utilizando aplicativo da Uber e nem os táxis foi denunciado a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), que comprometeu-se aumentar fiscalização. O presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal, vereador Mauro Henrique Ribeiro de Oliveira (Maurinho Branco/ PP) disse que o transporte clandestino na cidade está se tornando um problema sério e representa insegurança para os petropolitanos.

    A documentação entregue a CPTrans foi apresentada pela Associação dos Taxistas de Petrópolis (Astape). Os representantes da Associação afirmaram que o transporte clandestino tornou-se não só uma questão prejudicial aos taxistas, mas também um problema social e de segurança. Eles cobraram o envio da lei de regulamentação do uso de aplicativo para transporte individual de passageiro.

    De acordo com relatos feitos e a documentação apresentada, há grupos de whasapp oferecendo o serviço com preços parecidos ou mais baratos que do aplicativo Uber. Outro problema é que muitos motoristas, mesmo registrado no aplicativo, estão oferecendo o transporte pelo preço da Uber, mas sem acionar o aplicativo e com isso não pagam os 25% administrativos a empresa.

    O vereador Maurinho Branco disse que a regulamentação do serviço de transporte passageiro por aplicativo vai contribuir para fiscalização e coibir quem está fazendo o transporte clandestino. A Polícia Militar também se comprometeu a aumentar a fiscalização contra quem vem praticando as irregularidades, principalmente por exercício ilegal da profissão.

    Em nota, a Uber informou que todas as viagens "necessariamente só podem ser realizadas por meio do aplicativo, onde o usuário solicita um carro ao toque de um botão e recebe, via app, informações do motorista parceiro que vai buscá-lo, como nome, foto, além de modelo e placa do veículo. Dessa forma, qualquer viagem feita fora desses padrões não é uma viagem de Uber e, portanto, não dispõe das diversas ferramentas de tecnologia e processos de segurança oferecidos pela plataforma, nem é coberta pelo seguro APP, que cobre acidentes pessoais durante viagens na plataforma".

    A Uber também ressaltou que a oferta de viagens fora da plataforma configura uma violação aos Termos e Condições de adesão ao aplicativo. "Temos equipes e tecnologias próprias que constantemente analisam viagens suspeitas para identificar violações aos Termos e Condições e, caso comprovadas, banir os envolvidos".

    A nota ainda ressalta que todos os motoristas parceiros da Uber passam por uma verificação de antecedentes criminais antes de ter acesso à plataforma, que inclui a checagem em bases de dados públicos de todo o Brasil. "É importante frisar que nosso entendimento de segurança vai além desta verificação inicial, com diversas camadas de tecnologia em todas as etapas da viagem. Como exemplo, ao longo do trajeto, é possível compartilhar, em tempo real com qualquer pessoa, o caminho sendo feito e o horário de chegada".

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