• Covid-19: Hospital Nossa Senhora Aparecida inaugura mais seis leitos de UTI

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  • 26/06/2020 15:45

    Mais seis leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para Covid-19 foram inaugurados na manhã desta quarta-feira (1) no Hospital Nossa Senhora Aparecida (antiga Casa Providêcia), no Valparaíso. Agora, a unidade conta com 55 vagas de UTI – sendo 18 no primeiro andar e 37 no segundo – aptas para funcionar.

    “Após a pandemia serão transformados em leitos de UTI para a clínica. O Nossa Senhora Aparecida é o hospital que mais investiu em leitos de unidade de tratamento intensivo, deixando assim um grande legado para a cidade, que sempre sofreu por falta de leitos de UTI”, disse o diretor Alexandre Pessurno.

    O diretor médico do hospital, Haroldo Kurike, que participou da live de inauguração dos leitos de UTI, falou sobre sua recuperação do Covid-19. “No início a gente pensa que não é nada grave, mas quando os sintomas vão avançando e os exames são realizados, percebemos a gravidade da doença. É preciso se cuidar, tomar todas as medidas de segurança”, disse o médico.

    Com a inauguração desses novos leitos, a cidade passa a contar 79 vagas de UTI – sendo 13 no Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp (HMNSE), 11 no Hospital Clínico de Corrêas (HCC) e os 55 no Nossa Senhora Aparecida – para o tratamento exclusivo de Covid-19. 

    “Estamos fazendo a nossa parte, que é ampliar o número de leitos, o hospital também está fazendo sua parte, que é fornecer toda a estrutura para o paciente. Agora precisamos que a população também faça sua parte. É importante o uso da máscara, lavar as mãos, evitar aglomerações e só sair de casa quando for necessário”, frisou o prefeito Bernardo Rossi, que participou da live ao lado da secretária de Saúde Fabíola Heck.

    Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI e clínicos na cidade está em torno de 35%, o que, segundo o prefeito, garantiu o início da flexibilização das atividades econômicas e de serviços. “Nada disso vai adiantar se as pessoas não se conscientizarem e obedecerem os decretos municipais. Se os casos aumentarem como vem acontecendo em outras cidades e a taxa de ocupação chegar a 80%, vamos recuar nas medidas e fechar o comércio e outras atividades”, alertou Bernardo Rossi.

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