• Correios passam a fechar aos sábados

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  • 15/03/2016 16:10

    As Agências dos Correios não funcionarão mais aos sábados e notícia não agradou aos petropolitanos. A medida já começa a valer a partir deste próximo dia 19 e o motivo é uma contenção nos gastos da empresa que tentará chegar ao fim do ano com o orçamento em dia. De acordo com a assessoria de comunicação dos correios do Rio de Janeiro, no Centro Histórico, só as agências franqueadas continuam funcionando aos sábados. 

    Ao todo 685 agências deficitárias e com baixo fluxo de clientes serão fechadas aos sábados e apenas as unidades localizadas em espaços como aeroporto e rodoviária, com alguma exceção, não serão afetadas. De acordo com os Correios as agências que não abrirão mais aos sábados a partir do próximo dia 19 são as que têm resultado operacional negativo, como por exemplo a de Teófilo Otoni (MG), onde a receita média aos sábados é de R$ 416,70 e a despesa para abri-la é de R$ 6.608,77. O fluxo desta agência, que nos dias de semana é de 1.300 pessoas, aos sábados cai para menos de 100 clientes.

    Na manhã de ontem a técnica de enfermagem, Eliane Marta Santos, esperava na agência da Rua do Imperador pelo atendimento e contou que costuma realizar serviços desde o pagamento de contas até transferências nas agências dos Correios. Ainda de acordo com Elaine ela vai a agência do bairro onde mora aos sábados já que durante a semana o tempo é curto e as filas são grandes.

    “Tem gente que não consegue vir dia de semana, devido a falta de tempo e também as filas enormes. Quando eu consigo é na hora do almoço, mas prefiro ir aos sábados que é um dia que ficamos mais disponíveis mesmo que demore o atendimento, não há o compromisso de voltar para o trabalho”, diz.

    Outras medidas 

    Ainda de cordo com as informações dos Correios estão sendo implantadas uma série de medidas para reverter o déficit e equilibrar as contas, com foco no aumento de receitas e na redução de despesas. As ações permeiam todas as áreas da empresa, desde itens de custeio administrativo, como a economia em passagens aéreas e a revisão de contratos de aluguel, até a oferta na diversificação de serviços, como o incremento na venda de consórcios nas agências e a entrada no mercado de telefonia móvel.

    O presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, declarou em nota que o momento requer união e responsabilidade da diretoria, dos gestores, dos empregados e das representações sindicais. “Tenho a certeza de que uma empresa deste porte, com 120 mil trabalhadores e presente em todos os municípios, tem condições de voltar a crescer e atender ainda melhor a população brasileira”, afirma.




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